Pela primeira vez nos últimos 15 anos, a redução da desigualdade de renda parou no Brasil e, também pela primeira vez em 23 anos, a renda das mulheres retrocedeu em relação aos homens. Além disso, há 7 anos, a proporção da renda média da população negra brasileira se encontra estagnada em relação aos brancos. Isso em um país em que apenas 10% da população recebe acima do salário mínimo necessário calculado pelo Dieese, R$ 4.260 em maio de 2019. Para falar desses e outros dados sobre desigualdades, Bianca Pyl, Luís Brasilino e Taís Ilhéu recebem nos estúdios da Central 3 a socióloga e diretora-executiva da Oxfam Brasil, Kátia Maia. Os dados fazem parte do relatório “País estagnado” (http://bit.ly/PaisEstagnado), que mostra também um aumento de 11% no número de pobres, totalizando 15 milhões de pessoas vivendo com uma renda US$ 1,90 por dia. Kátia também comentar a pesquisa “Nós e as Desigualdades” (http://bit.ly/Nos_Desigualdades), feita pela Oxfam em parceria com o Instituto Data Folha, que mostra a percepção dos brasileiros em relação às desigualdades de classe, gênero e raça.
Trilha: Duofel, “Deus lhe pague” (Chico Buarque); e Nação Zumbi, “Fome de tudo”.