Uma reflexão a partir do Rio Tietê
A representação mítica de um passado equilibrado entre o rio e a cidade oculta outras formas de utilização do Tietê, assim como todas as revoltas de lavadeiras, barqueiros, tiradores de areia, sitiantes, entre tantos outros que se colocaram contrárias à interdição de formas de uso produtivo e recreativo até então praticáveis. Contudo, são essas vozes, ainda presentes, que permitem reconhecer o poder de consenso da natureza para a produção de cidades fragmentadas, hierarquizadas e homogêneas