Quando a polícia mata crianças

O que distingue a Chacina da Candelária, que completa trinta anos neste domingo (23), de todas as execuções de crianças e adolescentes até então é o elemento político inscrito em seu modus operandi: ela extrapola o caráter de mera limpeza social característico de outras execuções e assume um viés de resistência violenta, por parte das polícias do Rio de Janeiro, contra o Estado Democrático de Direito e o controle democrático da atividade policial