Quem tem medo dos coletes amarelos?

Pode soar arriscado, até inconsequente, confiar no povo. Frente à profunda crise do capitalismo e de sua gestão liberal democrática, quando disputas elementares sobre a fonte e o controle do poder estão na ordem do dia, a defesa dos direitos civis não deve se apoiar em uma clivagem moral, em que o povo, via de regra, representa a ameaça