Refino: “Tudo precisa mudar para permanecer como está”
O PE 2024-2028+ manteve o conservadorismo do plano anterior, introduzindo poucas mudanças de longo prazo para a estrutura industrial do parque de refino
O PE 2024-2028+ manteve o conservadorismo do plano anterior, introduzindo poucas mudanças de longo prazo para a estrutura industrial do parque de refino
Embora o investimento no setor de exploração e produção tenha aumentado no plano atual, a redução da sua participação em relação ao total demonstra uma tendência da companhia de diversificar o seu portfólio investindo em outros segmentos
Primeiro plano estratégico da gestão Jean Paul Prates expressa as atuais contradições e disputas em torno do papel da Petrobras
A política energética e o abastecimento nacional de combustíveis dizem respeito à segurança nacional e ao interesse coletivo e a sua coordenação política é essencial para a articulação com o desenvolvimento nacional
A crise energética resultante das sanções ocidentais contra a Rússia não só corroeu o poder de compra dos europeus, como também enfraqueceu o Velho Continente. Ela ilumina o fracasso da liberalização do mercado da eletricidade na França e, sobretudo, a obstinação dos vários governos em manter essa política a qualquer custo
“Precisamos exigir que, no quadro da geopolítica global, os outros países também comecem a decrescer em seus modelos econômicos […] Desse decrescimento depende nosso sucesso em atingir um equilíbrio maior e que os impactos das mudanças climáticas nos afetem menos”, disse a ministra de Minas e Energia da Colômbia, Irene Vélez, na abertura do Congresso Nacional da Mineração. E a fábrica de memes começou a funcionar…
Energia gerada pelas térmicas, além do custo bilionário nas tarifas, geram impacto inestimável para meio ambiente
No outono de 1973, logo após a Guerra dos Seis Dias, os países produtores de petróleo decidiram aumentar o preço do barril, enquanto a Arábia Saudita impôs um embargo aos Estados Unidos e à Holanda, que estavam armando Israel
Um espectro assombra a Europa: o da pane seca. Desde a invasão da Ucrânia, as sanções ocidentais contra a Rússia provocaram uma alta brutal nos preços do gás e do petróleo, e lançaram uma batalha mundial pelo acesso às energias. Os europeus são os idiotas desse conflito. Incapazes de planificar uma transição para os recursos renováveis, eles trocam com urgência sua dependência em relação a Moscou por uma submissão a Washington (pág. 20). Isso porque a energia é uma questão de soberania. Ela compromete fornecedores e consumidores, oferece aos cartéis produtores uma arma geopolítica, como a que foi empregada durante o choque do petróleo de 1973 (pág. 18), e deixa as potências autossuficientes em uma posição de força.
Conforme argumentado no artigo anterior, o programa REpowerEU deve ser compreendido como parte de uma geopolítica do infrapoder energético mundial. Agora devemos compreender como ele se coloca em tal geopolítica e as especificidades da geopolítica russa.
Nosso objetivo, aqui, não é discutir as causas da guerra, nem fazer prognósticos sobre os destinos da mesma, nem mesmo tentar desvendar as estratégias militares em curso dos diferentes blocos (Otan-UE x Rússia e aliados). Mas, todavia, tentar sugerir como a presente guerra faz parte de uma guerra mundial inerente à ordem internacional do século XXI.
A privatização da Eletrobras enseja muito mais riscos do que promessas. A possibilidade de fracionamento da empresa sinaliza deseconomias de escala e de escopo. A capitalização que traz a perda de controle do Estado pode trazer também a primazia da lógica da geração de valor para o acionista, com evidente perda de protagonismo e capacidade de coordenação. Leia mais um artigo do especial Observatório da Economia Contemporânea