Por um jornalismo histérico

Talvez não seja por acaso que Bolsonaro acuse a imprensa de histeria, essa que se encontra tão confundida com a feminilidade ao ponto que, ao exprimir a palavra de histeria já se configure como uma ofensa às mulheres, conforme ensina o dicionário, “hyster”, do grego, designa útero. Porém, há algo que Bolsonaro ignora para além dos riscos de seu discurso irresponsável, neoliberal e genocida: que há na histeria um potencial político e produtivo.