Quinto artigo da série Limpeza étnica na Palestina aborda o período que Ariel Sharon assume o governo e dá forma a novas elaborações de exercício de violência que definiram as ações de Israel sobre os Territórios Ocupados nos últimos vinte e três anos
Ao bombardear Gaza por cinquenta dias, os israelenses provocaram estragos sem equivalentes desde 1967, com mais de 2 mil mortos, dos quais 500 crianças. Ao mesmo tempo, na Cisjordânia, a Autoridade Palestina mantém a cooperação em segurança com o exército de ocupação, apesar da ausência de Estado de verdadeOlivier Pironet
Depois de uma greve de fome, prisioneiros políticos palestinos obtiveram um acordo que estipula o fim do isolamento, a limitação das detenções administrativas e direitos de visita às famílias. Porém, O sistema carceráro israelense permanece um instrumento essencial de controle dos territórios ocupados e da populaçãoStéphanie Latte Abdallah
Assim como a resistência nacionalista árabe na Síria do século XX, a atual sublevação popular é marcada pelo lugar que a mesquita ocupa nas mobilizações, pelo papel motor da juventude e de setores sociais economicamente em crise ou distantes da capital, e pela participação das mulheresM. Zênobie
Para os militares israelenses, existem apenas duas categorias de inimigos: o soldado e o terrorista. No caso da Palestina, como nenhum exército regular está envolvido, o seu oponente só pode ser um fanático. E sob essa justificativa nega-se ao outro o direito à resistência e à legitimidade mínima de sua causa
