A memória da democracia em coma: a disputa do tempo presente

Em 2018 a memória viva da democracia ficou nas cordas. Uma construção de sentidos que nunca terminou de decolar na democracia brasileira, desde 1988. Neste ano existiram dois eventos que colocam os sentidos da democracia e sua memória no precipício. O primeiro evento, o assassinato da lutadora pela democracia e seus valores, Marielle Franco. O segundo, a prisão arbitrária do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e com ele, a democracia ficou no cárcere. Neste pequeno artigo refletiremos a partir de dois conceitos, ditadura e democracia, o tempo presente e os sentidos da memória democrática num Brasil na beira do autoritarismo.