O primeiro ato Contra Tarifa convocado pelo Movimento Passe Livre (MPL) terminou antes de concluir o seu percurso com pessoas feridas e presas após a repressão da Polícia Militar. Cerca de 30 mil pessoas (segundo o cálculo do MPL) caminhavam do centro de São Paulo para Avenida Paulista subindo pela Rua da Consolação quando, por volta das 19h30, foram surpreendidas com bombas de estilhaço, tiros de bala de borracha e gás lacrimogêneo. A PM dispersou a multidão com violência e prendeu 51 pessoas.
O vídeo bruto do ataque policial feito por um dos moradores da Rua da Consolação, mostra uma versão bastante diferente da versão difundida pelos veículos de comunicação tradicional.
Um segundo ato foi marcado pelo MPL para a próxima sexta-feira, dia 16, na Praça do Ciclista (Av. Paulista).
Na última terça-feira (6), as tarifas dos ônibus municipais, dos trens da CPTM e do metrô de São Paulo subiram de R$ 3,00 para R$ 3,50. O valor da integração entre trens e ônibus também subiu de R$ 4,65 para R$ 5,45.
Para compensar o aumento, o prefeito Fernando Haddad apresentou o projeto de transporte escolar gratuito que pretende contemplar os estudantes do sistema público de ensino e aqueles que participam de programas de educação como o Prouni, Fies e cotas. A gratuidade não tem data para começar a valer, já que a Prefeitura ainda precisa aprovar o projeto na Câmara dos Vereadores.
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