Lance de pôquer?
Um ano após a agressão da Ucrânia pela Rússia, os equipamentos de proteção fornecidos pelo campo ocidental se transformaram em helicópteros, Mi-17, canhões Howitzer, drones camicases, lançadores de foguetes de longo alcance, tanques Abrams e Leopard
As entregas deviam se restringir a “material defensivo”, a fim de evitar a escalada e impedir um “confronto direto entre a Otan e a Rússia”, sinônimo, segundo o presidente Joe Biden, de “Terceira Guerra Mundial”. Um ano após a agressão da Ucrânia pela Rússia, os equipamentos de proteção fornecidos pelo campo ocidental se transformaram em helicópteros, Mi-17, canhões Howitzer, drones camicases, lançadores de foguetes de longo alcance, tanques Abrams e Leopard. Os limites traçados em um dia foram ultrapassados no outro e, quando Biden assegurou, em 31 de janeiro, que seu país não entregaria os aviões de combate reclamados por Kiev, adivinhamos o que acontecerá. De resto, nos círculos militares, já se comparam as virtudes do Grippen sueco com as do F-16 norte-americano. É que nada parece poder impedir a escalada das armas, agora travestida de negociações. “Fazer pender a sorte no campo de batalha em favor da Ucrânia” se…