Partidarização ou personalização das disputas nos estados
Os cientistas políticos asseguram que os partidos são importantes, principalmente no Legislativo, em que são os atores centrais na negociação com o governo, mas também no processo eleitoral, no qual distribuem os valiosos recursos de campanha.
Comentaristas políticos frequentemente argumentam que no Brasil, tanto na disputa eleitoral como no governo e no Legislativo, as lideranças políticas importariam mais do que os partidos. Os mais exacerbados sugerem que os políticos trocam de partido como trocam a roupa do dia. A filiação a um partido, uma condição imposta pela legislação para disputar eleições no Brasil, não passaria de um mero formalismo. Os cientistas políticos asseguram que os partidos são importantes, principalmente no Legislativo, em que são os atores centrais na negociação com o governo, mas também no processo eleitoral, no qual distribuem os valiosos recursos de campanha. Alguns concordam com a tese da personalização e colocam a culpa no sistema eleitoral. Outros analisam o personalismo em sua forma mais extrema, quando lideranças carismáticas ou populistas passam por cima de partidos e, às vezes, das próprias instituições democráticas. Aqui abandonei o patamar da grande política nacional para jogar luz…