Todas as vezes que Nader Fahmi1 cruza a Praça Tahrir, no centro do Cairo, seu coração acelera. O motivo não é nem a emoção nem a nostalgia da revolução de 2011 e seu fervor, mas o medo. “Se a polícia me para e pede que eu desbloqueie meu celular, posso ser preso”, sussurra o ativista …
Epicentro da revolução egípcia há dez anos, a Praça Tahrir, no Cairo, esteve no coração dos confrontos e da mobilização que levaram à queda do presidente Hosni Mubarak em 11 de fevereiro de 2011. Desde o golpe de Estado militar perpetrado em 3 de julho de 2013, o regime se reapropriou do lugar, limpando-o de qualquer vestígio da revolta popular
Conteúdo apenas para Assinantes
Já é nosso assinante?
Para continuar a leitura, faça seu loginNovo por aqui?
Acesse nossa loja e faça sua assinaturaArtigos Relacionados

SER AMADO OU SER TEMIDO?
Lula à luz do “Príncipe” de Maquiavel
Online
|
Brasil
por Railson da Silva Barboza

A SOMBRA DO EXTREMISMO
Encarar o abismo
Online
|
Brasil
por Marcos Woortmann, Alexandre Araújo e Guilherme Labarrere

MERCADO
O governo Lula e a “política” do mercado financeiro
Online
|
Brasil
por Pedro Lange Netto Machado

APAGÃO JORNALÍSTICO
O escândalo da Americanas: bom jornalismo é ruim para os negócios
Online
|
Brasil
por Luís Humberto Carrijo

GENOCÍDIO
Extermínio do povo Yanomami e repercussões no direito penal internacional
Online
|
Brasil
por Sylvia Helena Steiner e Flávio de Leão Bastos Pereira

EDUCAÇÃO
A violência da extrema direita contra professores
Online
|
Brasil
por Fernando Penna e Renata Aquino