Saída contra o desemprego
Cada uma das três sócias deu uma entrada de 700 euros, enquanto a associação entrava com o material, no valor de 1.800 euros. Atualmente, a cooperativa remunera nove pessoas e fatura aproximadamente 180 mil eurosJean-Loup Motchane
Em 1994, duas mulheres desempregadas, Djamila Maïni, de 36 anos, e Touncya Morel, de 42, decidiram criar a Associação Mulheres Ativas, a fim de permitir que as mulheres conhecessem seus direitos e facilitar seu acesso à formação e criação de atividades econômicas. A associação instalou, na comunidade de Franc-Moisins, em Saint-Denis, estágios de seis meses para quinze mulheres em situação de exclusão. Cerca de um quarto das estagiárias encontraram um emprego.
Em 1998, com a entrada de Martine Filleul, de 53 anos, que saía de um cargo de chefia numa fábrica, decidiram fundar uma sociedade cooperativa de produção (Scop), também denominada Mulheres Ativas, [1] voltada para a atividades de passar roupa, costura, decoração e tricô. Para constituir o capital, cada uma das três sócias depositou 700 euros, enquanto a associação entrava com o material, no valor de 1,8 mil euros. Atualmente, a cooperativa remunera nove pessoas, com um faturamento de aproximadamente 180 mil euros. Uma segunda cooperativa, fornecendo outros serviços às comunidade (refeições e consertos de móveis), poderá ser fundada. (Tradução:)
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