A nova política eco social
Nova política deve partir da reconstrução de tudo aquilo que foi desmantelado nos últimos anos
Nova política deve partir da reconstrução de tudo aquilo que foi desmantelado nos últimos anos
O ano de 2023 será essencial para testar os limites iniciais da governabilidade e da governança ambiental a serem implementados pelo novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva
No quarto texto da série A análise dos discursos dos candidatos, produzida pelo Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ), os discursos da presidenciável Marina Silva: seus “elos” e apoiadores acreditam que Marina e seu novo partido é capaz de propor e implementar a chamada “nova política”, um significante vazio que se propõem a governar com “o que há de melhor na sociedade”, em que se incluem empresários, acadêmicos, técnicos, políticos independentemente de partido ou orientação política. Nesse ponto, até onde resistirá esse significante vazio da “nova política” e teste das eleições e a prática de governar, caso triunfe? Como governar para todos e “unir o país”, com o apoio de bancos e numa agenda econômica alinhada com o neoliberalismo?
Não é verdade, portanto, como afirmam apressadamente alguns, que, na esfera ambiental, os cinco anos e cinco meses do governo Lula resultaram em “redondo fracasso”. Afirmar tal “fracasso” seria dizer que, à frente do Ministério do Meio Ambiente, Marina nada fez pela Amazônia.