No México, a tentação de ter esperança
No dia 1º de julho, os mexicanos elegerão quinhentos deputados, 128 senadores, nove governadores e um novo presidente. Favorito nas pesquisas, o candidato de esquerda Andrés Manuel López Obrador oferece uma resposta moderada ao coquetel explosivo que assola o país: violência, corrupção e miséria. Mas a elite – cujas parcelas econômica, política e mafiosa se fundem cada vez mais – aceitará o jogo democrático?