Aprovada em 12 de janeiro de 1993, em Paris, a Convenção para a Proibição de Armas Químicas impede a produção, armazenamento, utilização e exportação de armamento químico. Prevê a destruição das armas existentes. O objetivo da Convenção é eliminar esse tipo de armas do planeta até 2007, com exceção do gás lacrimogêneo, que permanece autorizado para a manutenção da ordem.
No entanto, o princípio da proibição de armas químicas é bastante difícil de fazer respeitar, apesar da adoção de sistemas de controle – como as inspeções de usinas sem aviso prévio. Na realidade, não há nada tão fácil de ser dissimulado como alguns dos ingredientes de uma arma química, seja fabricando-os em lugares separados ou montando-os, clandestinamente, no último momento. A aplicação da Convenção é a principal missão da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq), com sede em Haia. Seu diretor-geral é eleito por um período de quatro anos e, de acordo com a tradição, o cargo é ocupado pelo representante de um país signatário, do Terceiro-Mundo, enquanto o cargo de diretor-adjunto é escolhido entre os representantes
Any Bourrier é jornalista.