Há alguns anos, grandes países como França e Alemanha conseguem se endividar a taxas negativas.1 Em outras palavras, ganham dinheiro tomando emprestado e, o que é ainda mais surpreendente, os investidores concordam em perder dinheiro para emprestá-lo a eles. Como explicar uma situação tão absurda? Sem dúvida pelo fato de que os títulos do governo …
Os discursos sobre a dívida utilizam o vocabulário dos manuais de moral. De um lado, a culpa associada ao empréstimo; de outro, a virtude, encarnada na poupança. O credor correria assim para socorrer o próximo; o devedor expiaria seus erros com reembolsos. A fábula é bonita, mas funciona apenas no plano das ideias. É hora de trazê-la para a realidade
Conteúdo apenas para Assinantes
Já é nosso assinante?
Para continuar a leitura, faça seu loginNovo por aqui?
Acesse nossa loja e faça sua assinaturaArtigos Relacionados

ESPECIAL NÃO BOTE FÉ NAS FAKE NEWS
Fake news nas igrejas: uma epidemia a ser curada
Séries Especiais
|
Brasil
por Magali Cunha e Tarcilo Santana

EDUCAÇÃO
Professores de faculdades privadas: categoria em extinção?
Online
|
Brasil
por Andrea L. Harada Sousa, Gabriel Teixeira e Plínio Gentil

ESTRUTURAS DE PODER
A “anatomia” de uma democracia de truculência no Brasil
Online
|
Brasil
por Lucas Louback Silva

AS FACES DO DIREITO À COMUNICAÇÃO NO BRASIL
Violações na mídia e as conquistas do movimento pelo direito à comunicação
Séries Especiais
|
Brasil
por Mabel Dias

NEOFASCISMO
Trump e Bolsonaro: ecos da mesma lógica
Online
|
Mundo
por Rafael R. Ioris e Roberto Moll Neto