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Adriel Fernandes Passos Júnior
17 de setembro de 2023 08:34

Ótimo saber que do galego surgiu a língua portuguesa.

Miguel Angelo Pimentel Alonso
17 de setembro de 2023 11:07

Fantástico. Não entendia como meu pai, já falecido, originário de Pontevedra, Galicia, fronteira com Portugal, tinha um castelhano tão fraco.

Martin
17 de setembro de 2023 13:35

Sou alemão e tô fazendo um intercâmbio no Brasil. Adoro a língua galega e quero continuar estudando ela. Já vivi em Portugal (Lisboa) e a língua lá não é muito claro pronunciado. Era fácil aprender galego depois. Acho que será muito fácil para os brasileiros aprender e entender o galego. Ao contrário, a pronúncia em Lisboa pode ser mais difícil algumas vezes. Se tenta salvar o galego de desaperecer, por isso tem várias bolsas para estudar lá. Gente, vá estudar na Galícia.

Leonardo Santos Salgado
17 de setembro de 2023 14:29

Interessantíssima a reportagem! Vejo que tais problemas não são só de comunidades nativas, onde aqui no Brasil o proselitismo fez com que as traduções deixassem de ser científicas e fizeram com que os idiomas nativos perdessem boa parte de sua filologia em prol sequer de praticidade!

Vanor
17 de setembro de 2023 15:21

Texto com excelente conteúdo, porém peca em chamar a Galícia (ou “Galiza”, como preferir) de “país” e no exagero do famigerado termo “por conta”.

Antônio Guimarães Pinto, professor da UFAM, AM
17 de setembro de 2023 16:26

Os meus parabéns ao autor deste artigo pela forma breve, clara, científica e despreconceituosa em como apresentou um problema que infelizemente corre o risco de não resolver-se, com imensa perda para o patrimônio cultural galego-lusíada (no sentido mais amplo deste vocábulo), por razões que têm a ver com compreensíveis, mas penso que hoje contornáveis, melindres de identidade nacional. Tal como na década de 50 do passado século este assunto foi colocado pelo Professor Rodrigues Lapa, um dos mais eminentes filólogos de Portugal e um dos maiores amigos da Galiza, a questão, em termos práticos, coloca-se sob a forma deste simples dilema: ou a Galiza aceita integrar-se no mundo da Lusofonia, mediante a aceitação das normas ortográficas aceitas nesta comunidade, que (lembre-se) abrange vários países com identidade histórica e cultural diversificada, ou a variante galega do nosso comum idioma a curto prazo desaparecerá de modo irreversível, como tudo indica estar acontecendo: o que é a todos os títulos lamentável e significa uma amputação e empobrecimento da nossa pátria linguística comum.

Jesús Miguez
17 de setembro de 2023 18:58

Excelente análisis, PARABÉNS
Sem dúvida para impedir extinção o galego debería aproveitar sua analogía ao português-brasileiro, é pesquisar um jeito dê vehicular ambos, o qual potência suas culturas abrindo-se uma xanela de oportunidades culturais y econômica

Flora
17 de setembro de 2023 21:57

Muito interessante essa matéria. Sou brasileira filha de galegos, entendo a língua galega da mesma maneira: muito mais próxima do português que do castellano. Os galegos valorizam sua província, e defendem uma independência da província com relação ao país, alguns dizem ” não sou espanhol, sou galego”, pelo orgulho de sua província. Mas acho que o galego é difícil de aprender, pois mistura bastante português e castellano. Um brasileiro aprende o castellano de forma mais fácil di que o galego, assim penso. Pois é difícil saber não o que o galego mantém do português exatamente, na verdade fico perdida. Acabo falando uma mistura que no final os galegos não entendem. A pronúncia é diferente, emitindo as sílabas com mais força, diferente da suavidade da pronúncia brasileira. Como conhecimento da origem da língua, acho bem interessante. Mas, na prática, o galego caminha para a extinção.

Marcos Macedo
18 de setembro de 2023 04:50

Uma narrativa com riqueza histórica, e conhecimento detalhado.

Fluvio
18 de setembro de 2023 08:29

Muito bom e interessante esse assunto, pois nos aproxima de nosso passado linguístico, agora acerca da língua ser brasileira, penso que quando falamos de uma língua portuguesa coloquial, ela se difere da oficial, pois temos como exemplo o poema:
Pronominais

Dê-me um cigarro

Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.

Oswald de Andrade

Sou um defensor da língua brasileira, mas sei que quanto mais de um país fala a mesma língua, cabe o intercâmbio no qual o ilustre Victor Hugo citou com grande importância.

Didacus Lat Brasil
18 de setembro de 2023 12:49

O português e o galego não podem ser as mesmas línguas já que ambas possuem gramáticas próprias, fora que há diversas diferenças em léxico e pronúncia. Essa dúvida persiste em muitas pessoas pelo fato de o galego não ser uma língua de prestígio, como o português é. Aliás, se fôssemos levar em consideração essa ideia de “pertencimento” o português que seria galego, já que antes do português já existia o galego…

Xúlio
18 de setembro de 2023 15:59

Falo desde a Galiza so pra dizer que, ainda que o galego falado está moito influido pelo espanhol, o básico do idioma continua sendo idêntico. Também ha moita conciencia de que o português e un fornecedor de léxico e estruturas gramaticais fundamental para a qualidade da língua. As formas tradicionais do nosso galego que infelizmente desapareceram ou están em perigo de desaparecer por pressão do espanhol, seguem vivas no português e a elas recurrimos a diário os galegos para melhorarmos a língua. O intercâmbio cultural com o resto de países da lusofonia será a nossa salvação. Não se esqueçam dé nós!

Benedita Catarina de Oliveira
19 de setembro de 2023 08:54

Muito interessante a materia, muito rico o Texto ,meu bisavo era gallego, obrigada

Ronildo
20 de setembro de 2023 10:11

Sou estudante da língua portuguesa do Brasil e sempre vi a língua galera como arcaica, estudada somente na literatura medieval. Com este artigo minha opinião mudou de conceito. Foi bem explícito. Gostaria de saber mais.

Max Gil
22 de setembro de 2023 20:08

Sobre a origem do portugues residir no galego stá bem documentado historicamente, sendo mencionado em filmes como a chegada com Amy Adams. Existe uma arvore genealogica de idiomas bastante esclarecedora disponivel: “The indo-european & Uralic Language Families”.

Joselito Miranda de Souza
24 de setembro de 2023 10:28

De fato o assunto é polêmico, mesmo para os próprios galegos.
Semana passada o congresso espanhol oficializou o uso do galego, do catalão e do basco nessa instituição. Se a União Europeia tornar oficial essas línguas na comunidade europeia será um grande ganho político. Na prática ainda não se sabe se isso somará pontos entre a população galega, uma vez que a maioria do povo não usa o seu próprio idioma. O preconceito linguístico ainda existe, dizendo que é uma língua que ‘não serve para nada’ ou que é uma língua de gente pobre e sem cultura – resquícios da época da ditatura Franco.
Há um erro crasso no texto: “A língua ainda continuou sendo falada nos dois reinos mesmo com a proclamação do português como língua oficial de Portugal por D. Dinis…” A língua na época da proclamação não era português e sequer tinha esse nome. O que D. Diniz fez foi oficializar a língua falada pelo povo na administração pública no lugar do latim. Por essa época a língua do povo, o antigo galaico ou galego antigo já era totalmente distinto do latim.
Lembrando que o idioma galego já era conhecido com esse nome no século XIII pelos poetas occitanos e o português somente ganhou esse nome, de forma documentada, nos meados do século XV. Então, quem leva o nome de forma mais antiga? O galego, é claro.
Daí, eu apontar outro erro indesculpável no texto: “Como na Galiza se fala uma variante do português…” Na verdade, é o contrário! Uma vez que o galego nasceu primeiro e o português se formou posteriormente, é natural que o português seja a variante do galego. Da mesma forma que a língua falada no Brasil é uma variante do português europeu. Nunca de núncaras a língua brasileira viria antes da sua origem.
É um debate profundo… Como diz o texto, há quem interprete que galego e português sejam a mesma língua, uma vez que possuem a mesma origem no antigo galaico (galego medieval). Tendo suas semelhanças ortográficas, gramaticais e de léxico, sendo um pouco diferentes na sintaxe, como no caso do Brasil e Portugal. Creio que, no mínimo, sejam, de fato, línguas irmãs.

Jones
26 de setembro de 2023 08:50

Parabéns! Que aprendizado agora!!

Roberto Moreno
13 de outubro de 2023 13:10

O BRASIL FALA GALEGO – Entretanto, há aqui um erro histórico. Não existe português do Brasil, mas sim Galego do Brasil, pois o Brasil fala Galego, evoluído e aperfeiçoado, desde o seu descobrimento, quando os portugueses levaram a autoproclamada língua “portuguesa”, criada por decreto em 1296 por D. Dinis, sexto rei de Portugal, por fatores geopolíticos, dando origem à primeira marca branca do mundo – a língua “portuguesa”. – « A Galiza deu-nos população e língua, e o português não é senão o dialeto galego civilizado e aperfeiçoado» – Alexandre Herculano em carta datada de 1874, enviada ao seu amigo. – Para maiores detalhes sugiro escrever no Google o seguinte – O Brasil fala a língua galega – react-text: 68 http://www.udc.es/dep/lx/cac/sopirrait/sr044.htm

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