Lucas Murtinho abre nossa 16ª edição com um texto incisivo, no qual analisa a questão da leitura no Brasil. Longe dos paliativos até agora apresentados como solução, Murtinho é claro: precisamos de uma revolução educacional. Sem isso, continuaremos um país de não-leitores. Quando a educação será prioridade entre nós?
Mescla de crônica e artigo, o texto de Simone Campos, deliciosamente irônico, é um convite a se refletir sobre o trabalho dos profissionais que atuam na área editorial. A crítica sarcástica de Campos não diverte apenas, mas nos obriga a pensar. Ainda que muitos, certamente, não aceitem vestir a carapuça.
As reflexões de Henri Matisse, reunidas pelo poeta e crítico de arte Dominique Fourcade, são analisadas por Marco Catalão. Como todo grande artista, que une sabedoria à grandeza, Matisse “quis simplesmente extrair do completo conhecimento da tradição o sentimento depurado e independente da” sua “própria individualidade”.
Na crônica desta semana, Diego Viana fala de suas primeiras impressões ao descer do avião em Guarulhos, para um retorno temporário ao Brasil. Entre cheiros que despertam a nostalgia e um incontrolável estranhamento, o autor se reencontra com São Paulo.
Boa leitura – e até o dia 15 de fevereiro, pois, em respeito aos festejos carnavalescos, não publicaremos Palavra na próxima semana.