Para onde vai nosso dinheiro
As finanças não constituem um “setor”; são uma dimensão de tudo o que fazemos. Mas por meio de seu controle é que se decide se vamos financiar saúde e educação ou fortunas de especuladores. O controle do dinheiro constitui o centro da política
Somos invadidos por números sobre a economia, previsões detalhadas, o humor dos mercados, os últimos dados da inflação. Contudo, não nos oferecem o pano de fundo, o quadro geral no qual se dão variações. Dados fragmentados do cotidiano não permitem a compreensão de nossos desafios. Porém, o que podemos chamar de marco estrutural da economia não é complexo nem exige estudos de economia para sua compreensão. O fio condutor é até clássico: follow the money, siga o dinheiro. Uma deformação estrutural O primeiro ponto, que tenho enfatizado em vários textos, é que o mundo não é pobre. O que produzimos de bens e serviços por ano, o PIB mundial, equivale a US$ 100 trilhões, o que, dividido por 8 bilhões de habitantes, nos dá o equivalente a US$ 4.200 por mês por família de quatro pessoas. Ou seja, mais de R$ 20 mil. O Brasil não está longe desse nível:…
A POBREZA É PRODUZIDA PARA FORMAR UMA CLASSE TRABALHADORA QUE SUSTENTA UMA PSEUDOELITE RACISTA, MACHISTA, MISÓGINA QUE SÓ PENSA EM COMO PERPETUAR ESSE CÍRCULO VICIOSO O QUAL TEM GERADO AO LONGO DO TEMPO A MISÉRIA, A VIOLÊNCIA, A EXCLUSÃO.