Quando fui pai do meu irmão
Confira texto inédito da orelha do novo livro de Frei Betto, Quando fui pai do meu irmão
Uma vida se faz de inúmeros eventos, por mais corriqueiros que pareçam. No caso de Frei Betto, tais acontecimentos não se restringem à trajetória da maioria das pessoas, inseridas em rotinas familiar e profissional que, muitas vezes, se assemelham. Quis o destino, diriam alguns, ou a mão de Deus, diriam outros, que Frei Betto vivenciasse situações inusitadas, extraordinárias, aqui descritas com esmero e fascínio.
Frade dominicano, jornalista e militante político, esteve preso sob a ditadura militar em 1964 e de 1969 a 1973. No cárcere, escreveu seu primeiro livro, Cartas da prisão.
Durante anos, cuidou de seu irmão caçula, afetado por distúrbios mentais. A relação afetuosa entre os dois comprova que a melhor terapia para dependentes químicos é o amor, em- bora médicos, remédios e terapias sejam necessários. Nada, porém, substitui o apoio familiar, como o autor testemunha nessas páginas.
Frei Betto relata nesta obra surpreendentes lições de vida prenhes de sabedoria, pedagogia e espiritualidade.