Religião e política se discutem
Temos assistido a uma presença mais intensa de grupos religiosos atuando como ativistas políticos nos mais diversos movimentos e nas mídias sociais. Com base nesse contexto, religião é, certamente, um tema de fundo, alimentador de campanhas e debates contundentes em processos eleitorais
Mais um ano eleitoral e voltam à cena abordagens sobre o “voto evangélico”. No senso comum, que permeia não só postagens e comentários de espaços digitais, mas também abordagens de jornalistas e analistas políticos, persiste a ideia de que evangélicos votam em quem pastores mandam. Importa afirmar que já é tempo de superarmos essa máxima no país, uma vez que temos pesquisas quantitativas e qualitativas que a expõem como um equívoco. O desafio de superação dessa noção se impõe a quem se ocupa da compreensão do lugar das religiões, particularmente do segmento evangélico, que tem protagonizado a cena pública. Listamos aqui elementos que contribuem para a superação dessa incorreção que precisam ser base para ações produtivas no campo político. Mais que números, evangélicos são gente! Primeiramente, é preciso insistir em um ponto, quase que exaurido, que perpassa as pesquisas e abordagens responsáveis sobre religião e política no Brasil: ao nos…
E esta discussão deve girar em torno de lugar de religião ser nos postos de arrecadação de dízimo e não na política.