Um imperativo do presente: Future-se nas estaduais de SP?
Há indicativos de que o Future-se está sendo colocado em prática nas universidades estaduais paulistas de maneira parcelada, mas acelerada e com debate bastante restrito durante a pandemia
Há indicativos de que o Future-se está sendo colocado em prática nas universidades estaduais paulistas de maneira parcelada, mas acelerada e com debate bastante restrito durante a pandemia
Como o Future-se está inserido no bojo da estratégia da ‘guerra cultural’ , é, também, indispensável analisar o PL à luz das versões anteriores, buscando identificar o que permanece como veio profundo, e o que foi abandonado
A política que preconiza que a educação é uma área a ser convertida em locus da difusão do fundamentalismo ideológico anti-iluminista, antissecularista e claramente irracionalista está fortemente enraizada nas prioridades do governo Bolsonaro
A avaliação dos reais objetivos e do significado do Future-se, a recente proposta do governo Bolsonaro para às Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), exige, necessariamente, a compreensão da natureza estrutural do capitalismo dependente brasileiro e de sua burguesia.
As universidades federais, desde a sua criação, por volta da década de 1950, sempre tiveram um papel fundamental na consolidação de uma cultura democrática entre nós.
A proposta do governo é que as IFES diminuam seu custo mediante a “captação de recursos próprios” que adviriam de uma “maior interação com o setor empresarial para atividades de inovação”. Essencial para isso seria a “criação de um ecossistema de inovação pujante nas IFES, possibilitando que trabalhem com maior foco em inovação e em parceria com empresas”.