Um jornalismo de guerras culturais

O justo meio-termo já não funciona. Ontem dependente do filão publicitário, a imprensa moderada buscava um público de massa e lisonjeava-o simulando objetividade. A receita mudou. Agora, a mídia prospera alimentando guerras culturais junto a públicos polarizados e mobilizados. Para o bem ou para o mal, e sob o olhar vigilante, por vezes sectário, de seus próprios leitores