Desde o começo de 2020, as gravíssimas implicações da pandemia em curso, as previsões de futuras pandemias ainda mais perigosas e os efeitos evidentes dos processos cada vez mais extremos de mudanças climáticas e aquecimento global já indicaram que, sem uma mudança estrutural de paradigmas e comportamentos, a própria sobrevivência da espécie humana no Planeta ficará ameaçada. A magnitude e a gravidade desses fenômenos exigem que repensemos profundamente as condições das relações entre seres humanos e meio ambiente, especialmente nas cidades onde, desde 2008, já vive a maioria da população global