A submissão francesa
A prisão do fundador do Telegram, culpado de “assegurar o respeito pela confidencialidade” e de dificultar “interceptações”
A prisão do fundador do Telegram, culpado de “assegurar o respeito pela confidencialidade” e de dificultar “interceptações”
A libertação do jornalista australiano, no fim de junho, encerra um calvário de catorze anos. No entanto, não diminui a responsabilidade de seus perseguidores. Nesse aspecto, Washington, Londres e Estocolmo agiram com a cumplicidade de uma instituição supostamente responsável por dizer a verdade ao poder e proteger os inocentes: a imprensa, que, desta vez, mostrou-se pouco confraternal…
Kristinn Hrafnsson se reúne com Lula e outros líderes da América Latina em busca de apoio político no caso da extradição de Julian Assange
A prisão de Julian Assange é uma resposta institucional de blindagem de um status quo marcado pelo agudo conflito entre segredo incondicional e revelação escandalosa. O WikiLeaks – fundado por Assange – vazou centenas de documentos que comprovam a morte de civis por soldados norte-americanos em diferentes guerras, entre outros documentos considerados secretos pelo governo dos EUA
Refugiado há seis anos na embaixada equatoriana em Londres, Julian Assange com certeza não pôde assistir ao vivo na CNN ao emocionante desfecho. Sua existência se parece com a de um prisioneiro.
Serge Halimi
O debate sobre jornalismo digital e mídias participativas continua ingênuo. Casos como o do vazamento de informações confidenciais sobre a guerra do Afeganistão pelo Wikileaks demonstram que, ao contrário do discurso do universo digital “horizontal”, as estruturas, as fronteiras e as leis não perderam sua importânciaChristian Christensen