A invasão do lixo no Sudeste Asiático
A solução depende dos consumidores e das comunidades locais! Essa é a filosofia das empresas que produzem plástico em abundância, sem se preocupar com o que acontece com ele. Quando a China decidiu recusar os dejetos enviados pelos países ocidentais, seus vizinhos foram inundados, em detrimento da saúde da população. E se tratássemos o problema na fonte?
Nas primeiras horas do dia, pilhas de folhas mortas e embalagens plásticas queimam em frente às casas de Kalianyar, o vilarejo de Java Oriental onde mora Slamet Riyadi. O rapaz trabalha no setor do turismo, após aprender inglês por conta própria. Ele sabe que a queima não elimina tudo. “Como não veem mais nada, os moradores acreditam que não há mais nada. Mas o plástico fica!” Ele quer montar uma associação para separar o lixo, vender o que pode ser reciclado, fazer compostagem com a matéria orgânica e, quanto ao resto, ele vai ver... Slamet é o único ali que está preocupado com a fumaça cheia de dioxina. O plástico não é coletado nas áreas rurais da Indonésia. Mas a vida cotidiana está cheia dele. No mercado da cidade vizinha, Tamanan, duas barracas vendem embalagens descartáveis, sacos e caixas de isopor, muito utilizadas por outros comerciantes. As embalagens individuais abundam:…