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Francisco
24 de outubro de 2023 16:08

Concordo integralmente com essa opinião… é isso mesmo…. é isso que acontece….!!!
Um pacto de mediocridade: um finge que ensina e outro finge que aprende, sob chancela de um certificado….
Lamentável……

Dunham
24 de outubro de 2023 19:14

O comentário será breve porém proveitoso, para o autor do artigo e os leitores. Remontando a história da civilização, para efeito de comparação, a evolução das técnicas de comunicação (imprensa, tele-visores, eletrônica, etc) continua a fornecer recursos os mais variados para o cidadão. Sociedades são contempladas com melhorias nos padrões de informação. O que se faz com a informação e os veículos e’ responsabilidade de todos. Assim, o EAD, ensino a distância, e’ mais uma possibilidade de alcançar informação, seja ela para formações profissionais, seja para diletantismo. Engessar iniciativas que aumentam as possibilidades do desenvolvimento do indivíduo (persona) e’ aprisionar a imaginação; basta olhar a história dos expoentes tais como Henry Ford,Einstein, Galileu, etc.,etc..

Sérgio Rodrigues
24 de outubro de 2023 19:36

Em primeiro lugar, é muito fácil discursar contra o ensino à distância optando por um pseudônimo. Quer opinar? Dê a cara à tapa! É ridículo criticar os cursos EAD a “R$ 199,00 por mês” colocando os alunos todos “no mesmo saco”. Ou você acha que todos têm condições de pagar mil reais mensais num curso? Concordo que o conteúdo deve ser melhorado e que muitas faculdades EAD são fraquissimas, mas é incorreto elitizar o estudo e dispensar quem só pode pagar “R$199.00”. Só quem se formou num curso EAD estudando madrugada a dentro por falta de tempo e pagando 300 reais – que pra você deve ser mixaria também – sabe como é difícil. Me formei e sou bancário, e ao contrário do seu “discurso”, conheço muito bem minha área de atuação. E meu nome é Sérgio Rodrigues, porque não me escondo atrás de pseudônimos.

Luiza
24 de outubro de 2023 19:42

Só li verdades..

Joao Brasil Silva
24 de outubro de 2023 22:46

Gostei do seu texto. Esta semana comecei a procurar um curso superior de Ciências Contábeis EAD para eu fazer. Nenhum me pareceu valer a pena. Poderia me indicar uma instituição minimamente séria?

Drew Allen
25 de outubro de 2023 02:40

Gostaria de saber qual IES tem um curso decente EAD. Nunca ouvi falar nem tomei conhecimento, mas me interessaria.

Antenor
25 de outubro de 2023 09:36

O mais puro suco da educação no Brasil. Agrada a todos (governo , docentes , discentes e empresários), os que enganam e os que aceitam ser enganados.

Ferreira ADV
25 de outubro de 2023 09:37

Parabéns pela escrita de denuncia dos factóides educacionais de nosso País.
Foi por conta disto que larguei o meu trabalho de Professor.

Juliana
25 de outubro de 2023 10:14

Parabéns pela escrita!! Sou mera pedagoga e mestre em educação pela UFRGS. Vejo a decadência de professores chegando pela formação EAD. E isto na educação, imagina formações de mais complexidade. É comprar diploma na verdade.

Paulo Roberto
25 de outubro de 2023 11:05

Por isso deveria se investir em ensino semipresencial e nao em EAD, no semipresencial existe uma dinâmica de interação entre professores e alunos. No EAD, o aprendizado muitas vezes se baseia principalmente na disponibilização de materiais em vídeo, proporcionando flexibilidade para os alunos, mas com menos interação.

Já no Ensino Semipresencial, a grande vantagem está na conexão direta entre professores e alunos durante as aulas agendadas, que ocorrem online.

Isso cria um ambiente propício para a troca de ideias, discussões em tempo real e a oportunidade de tirar dúvidas imediatamente, enriquecendo a experiência de aprendizado.

Portanto, o semipresencial se destaca por combinar a flexibilidade do EAD com a valiosa interação ao vivo, promovendo um ensino mais dinâmico e colaborativo.

Anderson
25 de outubro de 2023 11:11

No meu pronto de vista não é a IEs que faz um profissional, mais sim seu dia dia no cargo ocupado. A IES vai te oferecer um suporte acadêmico, conhecimento específico para área que vai ocupar depois de formado. Um exemplo é o professor de pedagogo passa 4 anos estudando tudo que precisa para preencher formulários do seu dia dia, mas não aprende na prática que terá que trocar fraldas, chegar em sala de aula mal estruturadas, se deparar com 5 ou mais alunos com necessidades especiais e no final do dia ainda se deparar com pais que acha que professor é baba do filho dele, isso se na hora de entregar o filho ainda não é acredida verbalmente ou fisicamente. Vai me dizer que nas IES presenciais levam bebê para ensinar tudo que vc vê no dia dia de trabalho. Isso é só um exemplo na Pedagogia imagina como seria na ária da saúde… com todo respeito um bom profissional e aquele que tem experiência, se espelha para alcançar objetivos e um bom aluno também…

Francisco Dias
25 de outubro de 2023 12:46

Ótimo artigo! Quadro triste e preocupante, no entanto, “coerente ” com as distorções produzidas neste país. Infelizmente a educação de qualidade simplesmente se torna utopia para a maioria da população e abrem-se brechas para instituições como as descritas.

Luis Gonzaga de Paulo
25 de outubro de 2023 13:02

É triste, preocupante, e irritantemente verdadeiro! E mais: creio que irreversível esse estado das coisas…

kisne
25 de outubro de 2023 14:01

No meu ponto de vista, que sendo presencial ou EAD tudo depende do aluno, pois sendo em qualquer uma das modalidades o aluno só ver o conceito pois o apredizado real é na pratica no trabalho, sem contar que durante o tempo de estudo nao se ver tudo vai sempre ser um aprendizado constante. Quero ver quem acabor de sair da faculdade e ja leu todo o conteudo desses livros da grossura de uma biblia se nao até mais das faculdades, entao sendo que modalidade for voçê só ver o apanhado geral, a maior parte é trabalhando na area.

Waldney
25 de outubro de 2023 15:23

Olá!
Ao contrário de ti, não tenho pseudônimo. Concordo que a qualidade deve ser mais aprofundada na questão EaD. Mas eu debater com um Dr. em um simpósio, vindo de aulas EaD, e refutando sua teoria absurda sobre genocídio e colonialismo, não me pareceu ter menos conhecimento que o tal Dr. Agora, eu não tive culpa de morar numa favela, de só ter tido a escola pública para frequentar e não ter tido base familiar e financeira, para me dedicar 100% a uma universidade. Foi depois e ter formado família e com trabalho de quase 15 anos de órgão público, que fui fazer minha faculdade e foi EaD, porque não tenho tempo que as universidades públicas exigem. Falam de cotas, mas, para quê? Se os pobres não conseguem adentrar as universidades, porque precisam trabalhar de dia, se de noite não tem cursos?! Então, calma com o andor. A crítica tem que ser para edificar.

Cris
25 de outubro de 2023 15:26

Eu não concordo faço pedagogia ead na univesp e acho bem puxado ensina muito bem provas presenciais super difíceis mas estudamos muito para passar ,eu só acho que errado alguém de outra área da licenciatura fazer 6 meses e ser licenciado ! 6 meses não se aprende o que aprendemos em 4 anos

Carlito Rosa
25 de outubro de 2023 16:40

Finalmente alguém com coragem suficiente pra criticar essa farsa!
As faculdades e escolas técnicas EADs estão soltando formandos aos borbotões…e para as empresas não interessa muito a modalidade da formação, apenas que o plantel vai ter o nível elevado, mesmo que o engenheiro mecânico não saiba a diferença entre o parafuso, a porca…e o porco!
Parabéns pela iniciativa!
Carlito Rosa
Técnico em mecânica pela Escola Técnica Federal do Paraná, turma de 1980.

Gisleine Pires
25 de outubro de 2023 16:58

Olá, concordo com todo o texto. Me formei em estética e tive a sensação de apenas pagar uma mensalidade, pego em época de pandemia, a qualidade decaiu absurdamente. Analisando o contexto fica claro que curso superior é para quem tem tempo. Quem tem tempo hoje? Eu por exemplo aos meus 40 anos, realizei o sonho da graduação por ser Semi-presencial, pois foi o que coube no bolso, trabalhando o dia todo e tendo uma família para sustentar. Fica o dilema, faculdade é só para quem pode? Ou o que realmente falta é a atuação do MEC as instituições? Porque virou uma *PANDEMIA* de faculdades EAD, e todas, com certificação do órgão.

Anderson
25 de outubro de 2023 17:17

Ridículo! Curso presencial exclui o TDAH e outras crianças com deficiência, pois estes precisam aprender no seu ritmo. Sempre fui abaixo da média com o presencial, porque estes idiotas não queriam ficar acompanhando um aluno problemático. Fiz EAD, concluí no meu tempo, podia assistir as aulas várias vezes, hoje sou um profissional que ganha em torno de R$ 12.000,00 e vou logo para os mais de R$ 20.000,00, sou um sucesso com um curso de 2anos, e ainda tecnólogo. Quem faz o curso é o aluno, cansei destas salas que só arrancam dinheiro e não dão futuro. O fato é que ninguém ensina como aprender e por isso temos uma população medíocre quanto aos estudos, só querem encher o bolso. Parem de querer padronizar o Brasil, estudem pra serem bons profissionais, mesmo que sejam pelo You Tube, viva o conhecimento gratuito, ou quase.
Já passei em nove concursos públicos e só vejo alunos de particulares perderem pra mim, viva a democracia👍

Gvilherme
25 de outubro de 2023 17:56

Parcialmente está correto, mas não podemos julgar todas as instituições de ensino. Além do que, é mais do que um dever do aluno buscar conhecimento além do seu curso universitário, se ele quer aprender e se formar um profissional de verdade. Agora esse comentário me parece até ter um viés de uma pessoa que está com medo de perder espaço (vaga) para uma plataforma EAD.

Amanda
25 de outubro de 2023 20:43

Texto cirúrgico. Maravilhoso! 🤌🏻👏🏻

Martins
25 de outubro de 2023 21:47

A Univesp tem ofertado excelente EaD. E ainda é pública e gratuita em SP, inclusive com alguns docentes da Unesp, USP e Unicamp atuando. Enfim, o autor do artigo precisa conhecer melhor o caso da Univesp antes de tantas generalizações depreciativas.

Anônima
25 de outubro de 2023 23:24

Me senti totalmente compreendida com esse texto eu comecei meus estudos em uma “IES” que tem o nome de um pintor famoso da história , que esse texto descreveu completamente conteúdo raso professores ou “tutores” que n tutoriais nada aí da reclamavam dizendo que os alunos eram “exigentes” gente que isso , enfim acho que curso da saúde completamente EAD é absurdo eu não teria coragem de ser atendida por alguém que fez sua graduação assim por isso eu me mudei pra uma presencial e estou adorando aprender de verdade e ter apoio necessário para o meu aprendizado.

Pedro Cipriano
26 de outubro de 2023 06:16

Sinto muito, mas como você explica os cursos realizados por empresários de sucesso, que não tem tempo para o ensino presencial?
Combustível, trânsito, segurança mas ruas… Vivemos em um país ondem existem muitos pretextos, que, em sua maioria, podem levar ao stress e ao cúmulo de desavenças, tudo por causa de um curso presencial, onde podem ter distorções de aprendizado e cúmulo de stress, devido à falta de maestria dos docentes…
Cursos EaD têm seus pontos fracos, sim. Como o de manter atualizada a grade de vídeos, mas desmerecer o trabalho da modernização em um artigo científico é algo que demonstra tamanho desinteresse com a modernidade atual, e ilustra uma pessoa que ainda utiliza livros físicos, papéis e clips de papel, contribuindo para desmatamento, poluição e aquecimento global…
Tudo isso para ter. Diploma impresso pendurado na parede? Ou o que realmente importa em um profissional é sua capacidade em resolver problemas?

A grama do vizinho sempre tem segredos….

André
26 de outubro de 2023 07:17

Agora a farsa se espalha para os cursos presenciais. Com as cotas, 50% dos alunos que entram não tem a menor base, a menor condição de fazer o curso, no caso dos cursos de engenharia.

Daí que inventam disciplinas de nivelamento, que visam ensinar coisas do segundo grau. Não funcionam bem porque nem este conhecimento básico os alunos têm. Faktam professores.

Daí que os professores de física, matemática, química, programação entram no esquema e fazem de conta aprovando mesmo sem ter o conhecimento.

Fazem de conta que ensinam e aprovam os alunos. Estes chegam no ciclo profissionalizante onde é puro sofrimento.

Centenas de alunos com tdh e outros problemas psicológicos sérios. E dá-lhe bolsas e mais bolsas de apoio que não servem para nada efetivo.

Estes alunos super fracos ficam 9, 10, 11, 12 anos e a maioria não termina o curso.

Bilhões de reais jogados fora. Tudo em nome de uma falsa inclusão. É falsa porque a maioria não termina, mesmo tendo custado uma fortuna. É falsa porque os poucos que conseguem saem muito fracos.

Seria muito mais produtivo colocar este jovem na escola técnica, em 4 anos concluiria o curso pois é num nível que ele pode acompanhar se estudar. Depois poderia fazer a universidade.
Ficaria 4 anos no curso técnico e outros 6 no curso de engenharia. Em 10 anos teria os dois cursos.

A farsa de ir direto para universidade com a política de cotas, é um enorme equívoco, acaba mesmo é doente e sem terminar o curso de engenharia. Uma análise honesta dos dados nos cursos de engenharia chegará a estas conclusões.

Problema é que o negacionismo não é exclusividade desta direita sem noção, nossa esquerda também é negacionista. Tricam a análise efetiva de dados reais por discursos de igualdade vazia, onde o que importa não é o conhecimento e as habilidades reais, mas um diploma falso debaixo do braço.

Uma possível solução é seguirmos o exemplo da OAB e criarmos provas pra os formados, em que para obter a certificação de engenheiro tenha de passar na prova. Já vou dizendo que a maioria não irá passar…

Luciana
26 de outubro de 2023 08:11

Sou professora universitária, atuando em outra área a um ano, por falta de oportunidades dignas de trabalho. Depois de 17 anos atuando no ensino superior, fiz um “curso” a distância e fiquei horrorizada com a qualidade das disciplinas oferecidas. Deplorável! Essas empresas estão acabando com o ensino superior no Brasil.

Junior
26 de outubro de 2023 08:53

É exatamente isso que acontece. O ensino EaD está sendo usado pelas IES apenas para lucrar, e entregar diploma para os discentes.

Elaine
26 de outubro de 2023 09:04

As Havard brasileiras (instituições pública) poderiam abrir polos em todos os Municípios do país, então teríamos pouca necessidade das infimas EADs.
Na verdade, cursei licenciatura em uma Universidade Estadual e tive que interromper, por conta de uma greve, então ingressei em uma EAD. Tive uma experiência surpreendente, tanto pela qualidade do material (livros), material inexistente em todas as universidades públicas, quanto pela exigência dos trabalhos acadêmicos (seminários, prática de brinquedoteca, estágio com projeto e Paper de pós estágio). Sou grata pela graduação de qualidade que fiz e pude comprovar isso durante meus três estágios presenciais (gestão educacional, educação infantil e fundamental anos iniciais), onde tive a oportunidade de está em contato com alguns profissionais, graduados pela “universidades públicas de alta qualidade”, que realizavam seus trabalhos com pouca ou nenhuma qualidade.
Existem EADs melhores que os cursos presenciais, podem ser poucos, mas existem. Tanto que durante a pandemia algumas universidades de cursos, exclusivamente presenciais, tiveram que pedir ajuda para as EADs para manterem contato com seus alunos, que estavam totalmente abandonados.
Cursei licenciatura pela Uniasselvi.

Ellton Luis
26 de outubro de 2023 09:12

Concordo integralmente com o texto. O autor apresenta de forma muito cuidadosa uma realidade horrível, os bastidores das IES que usam EAD é imensamente pior. Eu resumiria as IES que eu conheço na seguinte frase: para ganhar dinheiro, usam a educação e a destroem. E faço um acréscimo, em Curitiba tem uma uma conhecida IES que além de tudo o que o Emilio escreveu ainda ameaça professor, humilha invadindo a vida pessoal para submeter a exploração do trabalho, registra o professor em função inferior e autolegisla, as diretrizes do MEC são enfeites. o EAD dessas instituiçoes significa o seguinte para os professores: Explora, Adoece e Demite.

Eunuco
26 de outubro de 2023 09:38

Gostaria de ver uma critica tão criteriosa ao ensino superior na modalidade presencial.

Anderson Alves
26 de outubro de 2023 11:01

Concordo em todos os tópicos !!! Estou fazendo a minha segunda graduação sendo está EaD e posso afirmar que de longe deve ser comparada com uma graduação presencial ( foi meu caso na primeira graduação ) . Se houver alguma semelhança entre o EaD e a presencial seria apenas o papel do diploma entregue no final do curso! De resto nada em comum.
Infelizmente eu não posso mudar para a presencial por conta do valor, enquanto a graduação presencial gira em torno de 700 ~ 900 reais o EaD fica entre 150 ~ 350 reais dependendo do curso.
O que eu faço para tentar fugir desse aprendizado medíocre? Busco outras fontes de conhecimento, não tem condições de me limitar apenas ao que o EaD oferece !

José Sahle
26 de outubro de 2023 13:29

Eu tenho 52 anos e sou estudante de cursos de graduação no formato EAD. Sempre fui autodidata, e tive sempre pouca paciência para o estudo presencial, pois a velocidade que aprendo torna-se tedioso acompanha uma sala de aula regular. Dessa forma, o EAD, tornou-se uma possiblidade viável e mais agradável para mim.

Concordo, em partes, com o exposto sobre a relativa superficialidade dos conteúdos dos cursos EAD’s. Tabalho com T.I. há mais de 30 anos, e não fiz curso de graduação. Na década de 90, o mercado não exigia esse tipo de graduação por ser uma área muito recente. A partir de 2000, tornou-se um pouco mais necessário, e depois de 2015 quase que indispensável. Porém, para mim, que já tinha, em 2015, mais de 25 anos de carreira, esse era minha “graduação”. Nesse período, contratei muitos profissionais graduados nos cursos presenciais de variadas faculdades particulares. Os profissionais sempre vinham muito crús quanto a programação. E estamos falando de cursos presenciais. Eu mesmo, em 1995, desisti de um curso de graduação numa faculdade conhecida particular, pois fiz uma pergunta básica, para a então, professora de Pascal, que a meu ver era uma pergunta básica, e ela não soube responder. Verifiquei que essa “mestre”, na realidade foi alguem que se formou, fez pós e depois mestrado, mas de fato nunca tinha atuado no mercado, e não conhecia com profundidade sobre programação, matéria que estava ensinando. Então, essa crítica cabe também aos cursos presenciais.

Hoje com 52 anos, resolvi, por “hobby” fazer alguns cursos EAD’s simultaneamente. Na realidade são 7, e em instituições diferentes. Eu particularmente, como sempre fui autodidata, vejo muito conteúdo fágil e até com uma didática ruim em algumas, outras a didática é boa, com conteúdo apropriado, mas ainda tendo que melhorar muito. Como não estou estudando somente para ter o certificado, pois não dependo disso na minha carreira, estudo principalmente para adquirir conhecimento, e os cursos se complementam. Por exemplo, como faço Física, tive que estudar Cálculo. Mas também estudo Engenharia Elétrica em outra instituição, onde também tive que estudar Cálculo, e Matemática em outra, tendo que estudar a mesma disciplina de Cálculo. A maneira de ensino de uma e de outra, acabam por se complementar e preencher alguns vácuos deixados em cada uma delas. Quando nenhum dos conteúdos me parece suficiente, recorro as aulas que encontro no YouTube e em vários livros espalhados pela internet de autores importantes. É verdade, que para um aluno que só está atrás de um “diploma”, pode encontrar no EAD uma forma fácil e sem a mesma exigência que a prensencial para adquiri-lo. Por outro lado, também é verdade isso já que encontrei muitos profissionais formados em cursos presenciais, que não tinham conhecimento adequado. Já vi pessoas que entraram sem saber nada de programação num curso de Desenvolvimento de Sistemas presencial, e sair praticamente com o mesmo conhecimento que entrou, ou seja, nenhum. Na realidade, as pessoas que fizeram faculdade de programação, ou já sabiam antes de entrar na faculdade, ou na sua grande maioria, não aprenderam quase nada nestas faculdades particulares. Então, se for, simplesmente para acabar com os cursos EAD’s, vamos também acabar com muitas faculdades de cursos presenciais por aí, se o critério é a qualidade de ensino. Como exposto no começo do artigo, Harvard tem EAD de qualidade, pois ela não quer ter seu nome manchado por um curso ruim. Isso vale para qualquer instituição. Um curso EAD da USP também terá uma qualidade maior que um curso EAD de uma faculdade particular qualquer, como assim o é no curso presencial.

Então, temos vários problemas a se resolver tanto no presencial, quanto no EAD. Na década de 90 usava-se muito o bordão: “pagou passou” quando se referiam a cursos em faculdades privadas, e no entanto, as instituições privadas só aumentaram de lá para cá. Dessa forma, cabe ao MEC sim ter um critério mais elevado e mais técnico para os cursos EAD’s, mas dizer que eles não devem existir é ir em sentido oposto ao curso natural das coisas. As universidades aprenderão, e melhorarão continuamente seus cursos. Algumas, terão um curso mais superficial, como já o é na presencial, e outras, para preservar sua reputação, terão cursos mais elaborados. O curso presencial nunca será extinto, pois muitos alunos não possuem perfil para o autoestudo, mas para pessoas como eu, EAD, é a possibilidade de dedicação total ao estudo pelo perfil de aprendizado.

Então, a crítica desse artigo tem seu porquê, porém com algumas nuances, tais como os comentários. Se o artigo é uma crítica com o objetivo de buscar formas de melhorar os cursos EAD, ele tem sua razão de ser, mas também pode ser motivado por um profissinal da educação ressentido por ver a oferta de trabalho diminuir devido a expansão dos cursos EAD’s. Por outro lado, da mesma forma, os comentários podem ser motivados pela crítica construtiva dos cursos EAD’s, ou por motivos mesquinhos de quem foi “obrigado” a fazer um curso presencial e sente “inveja” de pessoas que podem ter o mesmo certificado que ele, pagando uma mensalidade menor, e não tendo que se deslocar presencialmente para a faculdade.

Fato é, pela minha experiência de autoestudo, tenho várias críticas de como os cursos são ministrados, e o conteúdo didático ofertado, acho que isso deve melhorar e muito, mas o EAD’s é um caminho sem volta, e a única possibilidade para muitas pessoas poder ter um ensino universitário.

Rita
26 de outubro de 2023 19:24

Concordo com o comentário do Sérgio Rodrigues.
Realmente é muito fácil usar Pseudo para fazer críticas ao ensaio EAD e generalizar criticando os alunos dessa modalidade. Acredito que o ensino EAD precise de alguns ajustes, mas discordo totalmente com os outros tópicos.

Demetrius
26 de outubro de 2023 20:27

Nós anos 90 fiz uma graduação de forma presencial na área de engenharia, em 2015 fiz um outro curso também na área da engenharia, só que em EAD. O curso em EAD no meu caso foi muito bom, consegui assimilar bem todos conteúdos, é claro que a base anterior facilitou, mas o fundamental do ensino EAD está no aluno, a disciplina e a curiosidade é fundamental para um resultado positivo no final.

Guardião 01
26 de outubro de 2023 22:35

Boa noite fictício Emílio Trindade, certamente tem razão, dias atrás me matriculei em um curso EAD e confesso que não tem sido fácil estudar por conta própria, mas se você está dizendo que existem cursos em instituições de ensino superior farsante, é bom que os órgãos competentes façam uma fiscalização minuciosa, eu terminei o ensino fundamental no ano 2000, em 2001 iniciei o ensino médio desistindo no final do quarto bimestre, em 2002 esbocei uma reação porém inexistente, já no ano de 2011 participei de um provão do projeto EJA, e consegui eliminar quatro matérias somente, durante esse período, constitui uma família grande e não tinha tempo para estudar, mas meu sonho desde jovem era sempre terminar no ensino médio e começar o ensino superior, em 2023 isso foi possível eu procurei a SEDUC, e consegui concluir meu ensino médio! Me matriculei no curso superior, E mais uma vez preso não tem sido fácil, pois eu tenho empenhado muito tempo! Estou aprendendo muito! Optei pelo curso de história, pois sempre foi algo que me fascinou, e sou leitor ativo dos acontecimentos da humanidade ao longo do tempo! É EAD sim, mas é um sonho, já estou realizando!

Silvia
26 de outubro de 2023 23:20

Como todo o sistema educacional público do Brasil! Nenhuma novidade!

ROBSON OLIVEIRA
27 de outubro de 2023 00:54

Concordo , faço EAD mas tenho que ralar muito para aprender ,fazendo busca em cursos e imprimindo livros gosto da instituição que estou e antes dela eu passei por duas, pois vi que o material e as aulas era de o jeito que ‘Emilio Trindade’ descreveu, não quero só certificado quero aprender realmente ,pois a área de tecnologia não tem como você enganar ou sabe ou não sabe tenho um horário flexível para estudar e me desdobro para aprender,uma pena a maioria dos ead’s quererem apenas alunos sem passar um conhecimento adequado sigo satisfeito com a que estou ,não sei se ela está dentro dos padrões mas foi a melhor que encontrei , e estou bem satisfeito!! Muito material , muitos vídeos e aulas bastantes
explicativa!!!

Alex
27 de outubro de 2023 07:46

Existem sim cursos de qualidade em EAD, independente de preço. E o conhecimento não está baseado apenas em uma tal “formação”, cursando uma graduação. A aprendizagem é continua.
A Educação a distância, facilita o acesso a informação, no mundo atual o que não faz sentido é gastar tempo com deslocamentos desnecessários.
Alguns cursos sim, precisam de parte prática em local mais adequado, embora softwares possam suprir a falta disso facilmente.
É preciso no Brasil, dar acesso a mais diversas camadas da Sociedade a Educação Superior. Que na minha humilde opinião, deveria ser gratuita ou pelo menos facilitada a Todos!!! E a Educação a Distância de qualidade pode ser o caminho para a democratização real da Educação no País.

Elenicio
27 de outubro de 2023 08:08

Concordo plenamente, já desistir de algumas IES pela qualidade. Estava em uma que quando ia fazer as provas tinha 50 questão e a nota era 10, ou seja tinha que acertar apenas 10 das 50 para ser aprovado. Vi muita reclamação dos instrutores que tem que passar em 4 aulas de 1 hora conteúdo complexo como matérias de engenharia. Muitos reclamam dis salários que chegam a ser a baixa do valor citado. Não tem livros para os alunos, apenas vários apostilas em PDF e muito vídeo do YouTube, sem qualidade, sem plano pedagógico… Cursos sem estágios, sem projetos práticos, já tive instrutora que só ficava lendo apostilas como se o aluno fosse estudante do pré escolar. Passei no vestibular só em pedir uma informação. Nem prova fiz. Cursei em 5 faculdade, em nenhuma delas fiz projeto científico, nem projeto prático e nem TCC.

Roger
27 de outubro de 2023 08:36

Não tem avaliação presencial e atividades presenciais a Instituição coloca no final para cumprir a legislação? Não sei as instituições que você analisou,mas para os cursos de licenciatura por exemplo é obrigatório o estágio presencial e as provas pararam por causa da pandemia como todos e depois voltaram.

Maria Auxiliadora
27 de outubro de 2023 11:00

Faço um curso ead numa instituição que existe no Brasil odo, UNINASSAU e só tem nome pq não tem ensino, o ensino é péssimo o material didático pior, parece coisa de jardim da infância, tcc não tem orientador, as correções são fritas por um robô. Vergonha nacional

Roberta Felix
27 de outubro de 2023 11:09

Penso que as EADs são um ótimo recurso para democratizar a educação superior sim!!! Seu texto é no mínimo tendencioso para desacreditar uma opção que é a única, para muitos em nosso país. Fácil fazê-lo, coberto pelo manto do anonimato. Não precisa ser PHD pra saber que nenhuma faculdade, EAD ou presencial, oferece todas as competências necessárias ao bom profissional. Fiz minha formação presencial em uma universidade pública federal, porque na época e para a minha formação não há EAD, e só durante a vivência prática, aliada ao estudo continuo em pós graduação, mestrado e doutorado, além de cursos específicos a minha área de atuação, ganhei as competências necessárias e me trouxeram a bagagem que trago hoje. Educação é um processo contínuo, não é estático. Ninguém sai da universidade, mesmo presencial, pronto. É apenas uma base. Cada aluno irá buscar seu desenvolvimento de forma contínua, ao longo da sua jornada profissional. Então, você que só tem recursos para uma EAD, faça sem medo. Verifique antes se a instituição é credenciada e autorizada pelo MEC e se jogue nos estudos. Não se contagie por comentários depreciativos de um anônimo. Este anônimo muito provavelmente, deve ter perdido muito dinheiro e espaço, pela proliferação dos cursos EAD. Ou, é patrocinado por alguma faculdade para desacreditar um segmento importante no processo maravilhoso de levar a educação superior ao máximo possível de pessoas.

Roberta Felix
Psicóloga Clínica
Dra. em Neurociência

Katia cristina da Silva branco
27 de outubro de 2023 11:26

Desde muito nova a grande maioria de nossa população trabalha em empregos cujo horário e renda não permitem nem o acesso nem a frequência à uma graduação superior presencial, seja tecnólogo, ou um curso comum.
Acrescente-se a isso um nível fundamental e médio de qualidade mediana à baixa que impossibilita a disputa por uma vaga nas universidades em condições de igualdade com àqueles que têm renda e formação educacional em qualidade superior a esta grande maioria.
Diante destes fatos temos a maioria de nossa população sem acesso à uma educação que lhes possibilite o crescimento e progresso necessários à obtenção de uma melhoria em sua qualidade de vida.
Os cursos na modalidade EAD são o caminho que dá acesso à população sem condições de cursar um nivel superior nas modalidades tradicionais.
Em sua fase inicial e diante de tantos fatos ocorridos desde a sua implantação, é natural que ainda precise de aprimoramento, de melhorias, mas NÃO de sua EXCLUSÃO.
Àqueles que erguem a bandeira contra o EAD, são os que temem perder o poder face à realidade de que o conhecimento está passando das mãos de UNS para as mãos de TODOS.
E conhecimento é poder. Em qualquer época e situação.
Para essas pessoas enquanto a população se distrai nas redes sociais com a dita ” cultura inútil” não lhes oferece risco ao poder que detém. Mas, quando esta mesma população se utiliza das redes e do acesso à INTERNET para ampliar seus horizontes através do conhecimento, aí a história é outra!

Luana
27 de outubro de 2023 11:58

Acredito que o autor tenha uma opinião propria sem base empírica sobre as vantagens do EAD. Quando se fala em tempo economizado, não se fala em tempo sem estudar, pelo contrário, no EAD a autonomia do estudante conta muito, autonomia em pesquisar e onde pesquisar. Em uma cidade grande, que a pessoa reside longe do trabalho e mais ainda da universidade, e mais, que o transporte público não dá conta de locomover aquela pessoa dignamente, o EAD permite a flexibilidade para se dedicar mais aos estudos. Sem contar na objetividade das aulas EAD, não há conversas paralelas do professor com os alunos, e cada aluno pode ouvir a aula em seu tempo, situação que não cabe no presencial. Enfim, discurso perigoso, que descredibiliza os estudantes dessa modalidade.

RValente
27 de outubro de 2023 14:57

Concordo plenamente com o texto. O autor foi cirúrgico ao descrever essa fraude educacional. Ao meu ver toda modalidade EaD deve ser reestruturada e fiscalizada. Quem não critica ou não vê os problemas seríssimos na formação do profissional nesses moldes não tem parâmetros ou simplesmente não está sendo criterioso ou, entrou no esquema. Me desculpe a sinceridade, mas é inaceitável considerar que um profissional consiga se formar somente lendo textos fracos e superficiais e fazendo avaliações que pouco servem como instrumento avaliativo. O EaD nesses moldes só tem servido para encher os bolsos dos grandes conglomerados educacionais e iludir alunos que “acham” que conseguirão exercer suas profissões. Infelizmente, vejo muitos professores competentes e comprometidos desistindo e jogando a toalha, se recusando a participarem dessa enganação. É preciso encarar esse problema de frente e parar de romantizar o EaD como a gde solução para o acesso ao ensino superior. Mais do que acesso, é imprescindível a qualidade.

Carlos Timóteo Arruda
27 de outubro de 2023 15:54

Interessante… O próximo artigo vai ser contra as IAs, já que poderão causar a sua demissão… Mas não se preocupe, a cada função extinta, várias são criadas. Se adapte. ‘Não são os mais fortes que sobrevivem e sim aqueles que melhor se adaptam’

Soraia
27 de outubro de 2023 18:51

Sr. Emílio, infelizmente o seu relato é verdadeiro. Já fiz vários cursos EAD, de pós graduação e é surreal que sejam aprovados pelos organismos de regulação. É um mercado feito para enriquecer os grupos educacionais. Ainda hj coincidentemente vi um anúncio de um grupo de donos de IE privadas preocupados com a existência de professores leigos e como o EAD pode ser uma solução para formar pedagogos….O EAD deles, é claro…macaco vendendo bananas…

Bruno Pires
28 de outubro de 2023 01:44

Concordei com tudo, até chegar o último parágrafo. Sou aluno na modalidade EAD e afirmo com tranquilidade que a quantidade é muito mais importante para as IESs do que a qualidade. Porém, no último parágrafo foi dita a expressão “apenas 199,90”, o que não condiz com a visão de alguém que sobrevive com um salário mínimo, sendo está, muitas vezes, a situação dos alunos do EAD. Cabe ao governo maior atenção aos cursos, para garantir que o ensino seja de qualidade, e não cabe a ninguém decidir quanto um assalariado deve gastar por mês para comprar sua dignidade!

MESQUITA
28 de outubro de 2023 05:46

Meu sonho é cursar farmácia, não existe o curso presencial na minha cidade, por ser área de saúde, ok, decidi cursar Letras EaD… só existem 4 cursos presenciais e os 4 são 2 períodos, cedo e tarde… bom pra quem não precisa trabalhar… e digo mais, mesmo sendo cotista precisa ser muito rico pois o estagio paga míseros 500 reais… isso que ainda precisa fazer o obrigatório não remunerado, no dia que eu descobrir a magia de como pagar meu aluguel e viver sem trabalho dessa forma, quem sabe eu volte para concordar… é muito diploma de doutorado para pouca experiência de vida real.

D'Jane Silva
28 de outubro de 2023 15:47

Emílio, parabéns pela sua análise. Recentemente fiz um e-mail para uma universidade questionando a qualidade do ensino EAD e abordando todos os pontos que vc mencionou. Sim, é preciso ofertar educação a todos, mas também é preciso ter honestidade nas metodologias aplicadas.

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