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Andrea Harada
1 de novembro de 2023 18:37

Rodrigo, poderia citar quais são as instituições privadas que estão fazendo trabalho sério no EAD? Como estão valorizando os docentes? O setor privado precisa ser estimulado?! É importante dar nome aos bois…porque o que é possível observar a olho nu é que o EAD funciona como modalidade de certificação e não de formação. Os governos foram cúmplices, mas os empresários do setor exploraram a mercadoria educação até que, de educação, não sobrasse mais nada: nem formação, nem professor, nem conteúdo, nem avaliação, nem relação…nada!

Bruna
2 de novembro de 2023 10:16

Estudei de forma presencial em uma universidade particular de renome em Porto Alegre, e essa experiência se revelou uma das mais traumáticas que já vivenciei. De forma surpreendente, deparei-me com profissionais que protagonizavam atos públicos discriminatórios, criando um ambiente nada acolhedor. Atualmente, optei por estudar no ensino a distância (EAD), e essa escolha me proporcionou algo que não pode ser adquirido com dinheiro: dignidade. A qualidade da educação vai além dos materiais didáticos e recursos tangíveis; transcende a própria estrutura física.

É crucial que se encare a necessidade de encerrar o monopólio da educação. Inúmeras instituições educacionais, que se autodenominam “sem fins lucrativos” ou “comunitárias”, podem disponibilizar excelentes materiais, mas isso não garante que o ambiente seja condizente com tais princípios. Lembremos que a sobrevivência não está reservada aos mais fortes nem aos mais inteligentes, mas sim aos que melhor se adaptam às mudanças. Agora, tenho a capacidade de selecionar instituições de ensino no Brasil ou no mundo que estejam mais alinhadas com os meus valores e princípios educacionais.

Martin
4 de novembro de 2023 23:55

Univesp é pública, EaD, gratuita e excelente! Inclusive tem professores na Univesp que são da USP, Unesp e Unicamp, pois todas essas universidades paulistas são parceiras. Enfim, atualizem o debate! EaD pode ser excelente, tal como a Univesp tem feito e ainda pode melhora mais.

David Stephen
5 de novembro de 2023 21:25

Rodrigo, parabéns pelo artigo. De fato existe um cenário caótico no setor educacional brasileiro, mas isso vai além da simples discussão sobre modalidade de ensino presencial ou EAD. Há péssimas e maravilhosas experiências nos dois contextos. Mas o fato mesmo é que a falta de regulamentação do MEC meio que transfere a responsabilidade da escolha de uma IES para a população estudantil. Os indicadores de desempenho do INEP não querem dizer absolutamente nada, pois já vi instituição com IGC 4 dar show de qualidade em cima de outras com conceito 5. A discussão é mais profunda. O MEC precisa olhar para a origem do problema, que está na educação básica. O Brasil amarga as últimas colocações no PISA, e são esses estudantes que chegam no ensino superior, muitas vezes sem saber ler e interpretar um texto. Fica difícil para as instituições de ensino fazerem milagre com esses alunos. O ensino superior termina sendo, na verdade, um mataborrão de tudo isso, e a EAD, por ser uma modalidade mais fácil de auditar, termina sendo o bode expiatório dessa tragédia chamada Educação Brasileira. Digo isso porque é quase impossível medir a qualidade do ensino presencial, pois ninguém está dentro da sala de aula para presenciar o que é dito pelo professor, fato que não ocorre na EAD, pois tudo está escrito e gravado. É isso senhores e senhoras, alguém precisa dizer para o Ministro da Educação que o buraco é mais em baixo, mais precisamente na Educação Básica!

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