As entranhas de Santiago do Chile ressoam com um gemido selvagem, como se marcassem um ritmo. É o metrô. A 32 metros de profundidade, sob uma luz branca e um cheiro de borracha queimada, sapatos envernizados, tênis de marca e sandálias coloridas marcham sobre os ladrilhos cinzentos da estação Baquedano, ziguezagueando entre as colunas de …
Depois do fogo, às vezes é difícil identificar a faísca que incendiou o campo. No Chile, porém, a brasa tem a cara de um bilhete de metrô da capital, Santiago: aquele cujo preço subiu bruscamente em 2019, causando uma enorme onda de protestos que desembocaram em transformações políticas inimagináveis alguns anos antes
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