O futuro está em jogo
Mas quem vai decidir a eleição são os mais pobres, a maioria do povo brasileiro. E é aí que se concentra a campanha eleitoral na qual a extrema direita assume a mentira como arma de guerra e não tem restrições em falsear a verdade e tentar destruir a reputação de seus adversários, tratados como inimigos a serem eliminados.
Este é um dos poucos momentos, no Brasil, em que a opinião do povo conta. Afinal, é ele que vai eleger os novos governantes. E, como o voto popular vai definir quem será o novo presidente da República, quem serão os novos governadores, senadores e deputados, todos os esforços dos candidatos estão concentrados em convencer o eleitorado de que deve votar neles. A política está concentrada nas mãos do poder econômico, dos grandes empresários. Suas bancadas corporativas no Congresso têm praticado uma espoliação sem precedentes do povo por meio das reformas trabalhistas e previdenciárias, do congelamento do salário mínimo e do corte nas políticas sociais. Nesse cenário construído por eles – de fome, precariedade e desemprego –, como os candidatos que defendem essa espoliação podem buscar os votos do povo? O poder econômico tem à sua disposição jornais, rádios e canais de televisão para difundir mensagens que seduzam o eleitorado.…