Os arquitetos do caos
Em breve será mais fácil listar os países e territórios no Oriente Médio que Israel não bombardeou em 2025
E agora, o Irã. Depois de Gaza, da Cisjordânia, do Líbano, da Síria e do Iêmen. Em breve será mais fácil listar os países e territórios no Oriente Médio que Israel não bombardeou em 2025. Para justificar sua última ofensiva, Tel Aviv invocou, como de hábito, seu direito à “legítima defesa”. Como de costume, os líderes ocidentais embarcaram na narrativa. “Afirmamos que Israel tem o direito de se defender e reiteramos nosso apoio à segurança de Israel”,[1] reagiram os chefes de Estado e de governo do G7. Os fatos, porém, deixam pouca margem para dúvida. Foi Israel que, em 13 de junho, iniciou as hostilidades de forma unilateral e sem aviso, atingindo principalmente bairros residenciais e matando civis – com o aval de Washington, que mantinha simultaneamente negociações com Teerã. “Permitir ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, atacar o Irã exatamente quando emissários norte-americanos estavam em conversações com Teerã torna a…