Palavra 21
Miguel Hernández ? A península ultrajada
Preso no ano de 1939, depois da vitória de Franco, Miguel Hernández escreve no cárcere seus poemas mais intensos, frutos da experiência da injustiça, da morte e da ausência.
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A ira de João Gabiru
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Tentativa de uma defesa desnecessária
Ninguém em sã consciência decide ser escritor para que um dia lhe roubem suas idéias e façam o que quer que seja com elas.
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Copa de Literatura: seriedade e bom humor
À medida que a Copa avançava, as decepções eram aliviadas pela importância crescente dos comentários dos leitores. Além de ser um torneio sobre literatura, a Copa se transformou num fórum informal sobre crítica literária..
AquiRodrigo Gurgel
Marco Catalão dá continuidade às suas traduções de poetas de língua hispânica. Nesta edição, ele nos apresenta a poesia de Miguel Hernández, o pastor-poeta, dono de uma voz barroca e pungente, contemporâneo de Lorca e Machado – e, da mesma forma que eles, perseguido pela ditadura de Franco.
O escritor Antonio Carlos Olivieri retorna ao Palavra com um novo conto: “A ira de João Gabiru”. Muito além de uma bela reconstituição fidedigna do agreste baiano, a narrativa mostra como a coragem pode despontar de maneira surpreendente. Marcada pelo inesperado, a história nos recorda que “mais vale um dia de leão que cem dias de cordeiro”.
Renata Miloni discute sobre a recente notícia de que o filho do escritor Vladimir Nabokov estaria em dúvida sobre o que fazer com o original incompleto deixado pelo pai: destruí-lo, e assim obedecer ao desejo paterno, ou publicá-lo? A quem pertence uma obra de arte? Ao escritor morto ou à sociedade?
Lucas Murtinho analisa a experiência da primeira Copa de Literatura Brasileira, inspirada no Tournament of Books e realizada no ano passado. Na opinião de Murtinho, o saldo é tão positivo que ele já prepara a segunda edição do torneio, prometendo, inclusive, uma copa dedicada aos livros de contos.
Boa leitura a todos!
Rodrigo Gurgel