Palavra 23
Criando fama sem cama
É terrível e fascinante sujeitar-se à objetividade de si mesmo. Há volúpia e desânimo em sair de si e olhar-se como um objeto midiático, um produto, uma possibilidade. Posicionar-se em relação aos outros idiotas cheios de som e fúria.
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Ação de sobra – e poucas descrições
Agnóstico e influenciado por aventuras policiais, Philip Pullman sonega ao leitor informações sobre acontecimentos que se desenrolam em paralelo aos passos de Lyra, a protagonista de “A bússola de ouro”
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“Soneto a Satã”, de Sylvia Plath
No segundo número de nossa seção dedicada à tradução de poesia e prosa em língua inglesa, coordenada pela jornalista e tradutora Marina Della Valle, apresentamos um poema que se encontra entre os primeiros de Sylvia Plath
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Cinco aspectos do conto na era virtual
Na internet, a proximidade do escritor com as opiniões dos leitores é tão instantânea quanto a reação deles ao ler cada linha de suas próprias narrações.
AquiRodrigo Gurgel
As angústias de um escritor na era da autopromoção a qualquer custo são enfocadas por Simone Campos e seu humor ácido. Vivendo sob o império do marketing, o artista deve pagar o preço de, exaustivamente, promover a própria imagem? E quantos, colocando em prática os mais diversos ardis, conseguem vencer graças à propaganda enganosa? Em mais um texto sem subterfúgios, Simone Campos explora a seara dos escritores.
Dida Bessana analisa o primeiro volume – A bússola de ouro, recentemente transformado em filme – da famosa trilogia de Philip Pullman, Fronteiras do universo. Primeira de uma série de três resenhas, nesta Dida Bessana inicia sua resposta à pergunta fatídica: depois de uma leitura crítica, o que sobra desse representante do lucrativo filão dos romances de fantasia?
Poema que se encontra entre os primeiros de Sylvia Plath, “Sonnet to Satan”, de evidente influência baudelairiana, é traduzido por Ivan Justen Santana para o segundo número da seção Vice-Verse, dedicada à tradução da literatura em língua inglesa.
Renata Miloni vê com bons olhos a publicação de contos e outras narrativas curtas na Internet. Na opinião da autora, a web permite ao escritor, dentre outros aspectos positivos, conhecer melhor suas limitações e estar mais próximo das reações dos leitores.
Boa leitura e até a próxima semana!
Rodrigo Gurgel, editor.