Palavra 29
Ficção Científica no Brasil: grandes esperanças
A história está longe de terminar para a FC brasileira. Graças às comunidades de Web, novos autores, que não tinham a menor ligação com o CLFC nem com os autores citados anteriormente, foram surgindo e ocupando um lugar fundamental na literatura do gênero e em suas discussões críticas
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Joyce Carol Oates e sua ciranda de meninas más
Dona de uma visão extremamente singular do mundo, a autora demonstra maestria ao tecer enredos que, no melhor estilo do suspense norte-americano, muitas vezes dependem do elemento surpresa, do engenho ao manipular os elementos narrativos para causar sensações e sugestões
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A leitura como exercício da individualidade
Um dos momentos em que mais se pode reconhecer, reconquistar e exercer a individualidade é durante uma lenta leitura. A mim, a literatura vale muito mais, ou melhor, tem seu real valor quando a atenção despretensiosa mas inevitável é o que move a leitura
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A casa no morro – Parte 3
O cachorro tinha uma mancha de sangue na cabeça e estava próximo a uma porta que devia sair para o lado de fora. O chão me pareceu limpo. Ou sujo o suficiente para que o sangue sequer aparecesse. Inclinei-me por sobre o cachorro e olhei a porta. Dedos na maçaneta
AquiRodrigo Gurgel
Fábio Fernandes dá continuidade ao tema da ficção científica, agora analisando o desenvolvimento do gênero no Brasil. O artigo traça um panorama animador, principalmente no que se refere à produção a partir da década de 1950, e termina com uma nota promissora. Os augúrios, ao que parece, não poderiam ser melhores para a ficção científica brasileira.
Marina Della Valle escreve sobre a escritora norte-americana Joyce Carol Oates e seus temas recorrentes: “violência, desarranjo e conflitos sociais, crueldade doméstica, incesto, estupro, relações familiares patológicas, a infância feminina e a morte, em diversos matizes e nuances”. O texto de Marina Della Valle ainda traz um delicioso insight, ao comparar Oates com a banda The Stooges.
Renata Miloni critica o artigo de Carlos Eduardo de Magalhães, “O seu crítico”, originalmente publicado na edição de novembro de 2007 do jornal Rascunho. Renata Miloni não deixa dúvidas quanto ao seu veredicto: “Não me lembro de algum trecho com o qual eu tenha concordado”.
Olivia Maia publica a 3ª parte de seu folhetim policial, “A casa no morro”. Os policiais procuram Manuel, o suspeito, mas encontram uma habitação desolada, um cão morto, a poeira pegajosa, indícios da passagem de alguém pela casa e… uma instigante surpresa.
Boa leitura!
Rodrigo Gurgel, editor.