Simone Campos se despede do Palavra. Vai cuidar de seu próximo livro – e lhe desejamos inspiração, coragem e sucesso. Mas torcemos para que não seja um afastamento definitivo. Em seu último artigo, ela comenta sobre os jornais contemporâneos brasileiros – em grande parte, segundo o julgamento da escritora, ilegíveis. Há muito mais, no entanto, nesse texto alinhavado com ironia e bom humor.
A poeta e tradutora Virna Teixeira estréia em Vice-Verse, nossa seção de literatura inglesa traduzida, comandada por Marina Della Valle. Desta vez, oferecemos aos leitores dois poemas da canadense Erín Moure, retirados de seu livro O Cadoiro.
Em uma edição sob absoluta hegemonia das mulheres – algo, aliás, que este editor comemora -, Renata Miloni fala sobre a relação texto-imagem. Desacreditando da idéia de que existe “algo que não possa ser descrito por palavras”, Miloni tece suas reflexões a partir do post escrito por Stuart Evers em seu blog (hospedado no The Guardian).
Esperem o pior no último capítulo de “A casa no morro”, o folhetim policial de Olivia Maia. Anti-heróis, um antifinal – e certo delicado toque de desesperança. A literatura policial brasileira é possível, sim, mas esqueçam Poirot, Holmes e outros estereótipos. Aqui, o grau de investimento da Standard & Poor?s ainda vai demorar muito para chegar.
Boa leitura e até a próxima semana.
Rodrigo Gurgel, editor.