Para enfrentar a fome
Agora, no momento mais agudo da crise sanitária e de desemprego, há uma redução substancial do auxílio emergencial no valor e no número de pessoas que beneficia. É falta de dinheiro?
No ano passado, o governo liberou R$ 292 bilhões para o auxílio emergencial, que chegou a 68 milhões de brasileiros e brasileiras. Contou com nove parcelas, desde abril. Cinco delas foram de R$ 600, e quatro, de R$ 300. Os resultados foram extremamente positivos tanto para assegurar a segurança alimentar de 30% dos brasileiros quanto para enfrentar a recessão, que se anunciava muito mais severa do que realmente foi. A renda transferida animou o comércio e o consumo. No dia 15 de março, o Congresso Nacional aprovou a Emenda Constitucional n. 109/2021, que autoriza o gasto de R$ 44 bilhões para o pagamento de um novo auxílio emergencial para a população vulnerável afetada pela pandemia. O gasto será lançado na dívida pública. O valor e a quantidade de parcelas ainda serão definidos pelo governo, que propõe um gasto médio de R$ 250, variando de R$ 175 a R$ 350. Serão…