Auxílio emergencial é prorrogado sem atender quem mais precisa
Engana-se quem pensa que a prorrogação do auxílio-emergencial é para enfrentar o empobrecimento, o desemprego e a fome que assola a população brasileira em números recordes
Engana-se quem pensa que a prorrogação do auxílio-emergencial é para enfrentar o empobrecimento, o desemprego e a fome que assola a população brasileira em números recordes
Em que país do mundo se viu um presidente responder aos indicadores de fome, miséria, desemprego e negativas do auxílio emergencial, com a frase: “quer mais auxílio, vá ao banco pedir empréstimo”?
Na contramão do que pensa e faz o governo, este artigo do Observatório da Economia Contemporânea propõe-se a demonstrar que é possível financiar a baixo custo e com efeitos positivos sobre a situação fiscal, um programa robusto de auxílio emergencial, tanto para um maior número de pessoas como com maior remuneração
Agora, no momento mais agudo da crise sanitária e de desemprego, há uma redução substancial do auxílio emergencial no valor e no número de pessoas que beneficia. É falta de dinheiro?
É urgente retomar o chamado de unidade, mas com uma pauta concreta e objetivos claros
O governo negacionista, absolutamente omisso com a pandemia, promove uma verdadeira chantagem contra o povo e seus representantes
É inaceitável que se cogite reduzir recursos para a saúde para custear o pagamento do auxílio, especialmente enquanto ainda sequer foi superada a fase mais aguda da pandemia
Além de escancarar a desigualdade da distribuição de renda no Brasil, a pandemia revelou, da forma mais cruel, como o Brasil trata os mais pobres. O benefício foi um alívio temporário, que precisa existir para garantir comida na mesa e dignidade para a população
O governo Bolsonaro cortou o valor do auxílio pela metade. Isso significa que, nos próximos quatro meses, haverá uma redução de mais de R$ 100 bilhões em circulação, o que equivale a mais de R$ 1 bilhão por dia.