Observatório da Economia Contemporânea
Observatório da Economia Contemporânea | Brasil
O Observatório da Economia Contemporânea tem como foco a discussão da economia nas suas várias dimensões; estrutural e conjuntural, empírica e teórica, internacional e doméstica. Sua ênfase, porém, será na política econômica, com acompanhamento aprofundado da conjuntura internacional e da economia brasileira no governo Bolsonaro. Fazem parte do Observatório economistas e cientistas sociais, professores e pesquisadores de diversas instituições. Confira abaixo quem são membros.
Poder e desenvolvimento: os ponteiros do mundo
Nestas duas primeiras décadas do século XXI, as economias nacionais das grandes potências voltaram a apelar para o Estado e a assumir a defesa explícita da proteção de suas economias e da promoção de grandes investimentos em infraestrutura e inovação tecnológica. Acompanhe no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
As falácias do Dr. Pastore
Dentre as proposições falaciosas na análise do economista Affonso Celso Pastore, ressalta-se a explicação para a baixa taxa de juros nos Estados Unidos. Esta seria produto da estrutura etária da população e do ciclo de vida: em curtas palavras, uma sociedade envelhecida poupa mais, o que pressionaria a taxa de juros para baixo. Afora o fato de ter ignorado inteiramente a teoria keynesiana de determinação da taxa de juros, fundada na preferência pela liquidez dos detentores de riqueza e na oferta de moeda da autoridade monetária, e voltar para velha e imprestável teoria dos fundos emprestáveis, recuando um século na teoria econômica, a tese ignora os fatos de maneira radical. Confira no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Fluxos de capitais para países em desenvolvimento: volatilidade exacerbada na pandemia
Nesta nova fase de integração internacional no contexto de uma globalização financeira assimétrica, a exposição dos países em desenvolvimento a fluxos de portfólio voláteis e pró-cíclicos e ao ciclo financeiro global se ampliou. Não apenas as economias emergentes enfrentaram novos canais de transmissão desses ciclos e novas fontes de vulnerabilidade externa, como várias economias de baixa e média renda começaram a encontrar alguns dos desafios que essa integração representa para a gestão macroeconômica, a vulnerabilidade externa e a estabilidade financeira. Veja novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
A ciência agoniza entre a austeridade e o fisiologismo
A rigidez do arcabouço fiscal atenta contra a sua própria credibilidade, suscitando expedientes de flexibilização dos gastos, por vezes, voltados à realização de interesses eleitoreiros e fisiológicos. Confira no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
O elevado lucro dos bancos no Brasil: resiliência nos anos 2015-2020
A combinação depressão e juros baixos implicaria desafios importantes à manutenção da lucratividade dos bancos no Brasil. Porém, uma análise dos dados nos últimos anos demonstra que o setor bancário manteve uma trajetória confortável de sustentação dos seus lucros. Confira no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
A inflação brasileira na pandemia
A ortodoxia clama reiteradamente por fatores como a indexação da economia e os riscos fiscais como elementos da aceleração da inflação e “desancoragem” das expectativas. É uma tese pouco aderente à realidade. Confira no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
O Teto de Gastos, Indiana Jones e a Arca do Tesouro
Amparado nas certezas dos modelos Dinâmicos Estocásticos de Equilíbrio Geral, o Indiana Jones do mercado vai à caça da Arca Perdida, certamente enterrada em algum escaninho abaixo do Teto de Gastos, sob o olhar vigilante do guardião Paulo Guedes. Novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Austeridade fiscal e clientelismo no orçamento público
O objetivo deste artigo é relacionar a política de austeridade fiscal com a prática clientelista governamental, para atender, de um lado, interesses do mercado, e de outro, interesses particulares de setores do parlamento. Leia mais um artigo do Observatório da Economia Contemporânea
O Brasil na contramão do mundo
De forma geral, a manutenção de políticas que priorizam o capitalismo predatório em detrimento do avanço em setores mais tecnológicos e limpos, além de gerar maior degradação ambiental, pode ser um entrave para o próprio desenvolvimento econômico do Brasil no futuro. Veja no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
O mercado de trabalho na pandemia: pouco a comemorar
Está claro a necessidade de políticas ativas de inclusão para geração de trabalho e renda. Sem elas, não será possível gerar emprego e renda aos 15 milhões de desempregados. Leia mais um artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Planejamento e risco de racionamento no setor elétrico brasileiro
A privatização da Eletrobras enseja muito mais riscos do que promessas. A possibilidade de fracionamento da empresa sinaliza deseconomias de escala e de escopo. A capitalização que traz a perda de controle do Estado pode trazer também a primazia da lógica da geração de valor para o acionista, com evidente perda de protagonismo e capacidade de coordenação. Leia mais um artigo do especial Observatório da Economia Contemporânea
Os planos de investimento do governo Biden
Com os dois planos de investimento do programa Reconstruir Melhor, o governo Biden quer assegurar que os trabalhadores possam ascender facilmente à classe média e tenham segurança real de permanência nessa condição. Leia mais um artigo do Observatório da Economia Contemporânea
O desmanche do setor elétrico brasileiro
O setor elétrico brasileiro (SEB) atravessa o momento mais difícil de sua longa trajetória iniciada no final do século XIX. Neste momento, há um conjunto de elementos desestruturantes que ameaça esse setor essencial para o desenvolvimento econômico e para o bem-estar da sociedade brasileira. Leia mais um artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Moeda digital dos bancos centrais: implicações dos possíveis formatos
O que está sendo chamado de moeda digital do banco central. A depender da configuração dessa nova forma de fornecimento da moeda eletrônica, o sistema monetário e creditício em vigor nas economias poderá sofrer uma transformação radical. Veja no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
A economia política da política econômica no Brasil contemporâneo
O pano de fundo da economia e sociedade brasileira indicam uma configuração de classes e interesses, bem como de estruturação da política institucional e partidária, bastante desfavoráveis à adoção de projetos de desenvolvimento progressistas. Isso impõe desafios de diversas naturezas, o principal deles: como formular um projeto que articule um conjunto de interesses capazes de viabilizar um processo genuíno de transformação produtiva, social e institucional. Confira no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
A desestatização do sistema Eletrobras
A política de desmonte da Eletrobras implementada pelo governo Bolsonaro coloca em questão a eficiência de todo o setor de energia elétrica. Leia o novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Política industrial para a saúde além da pandemia
A crise gerada pela pandemia mostrou que ter capacidade doméstica na produção de vacinas e medicamentos faz diferença em termos de segurança sanitária. A existência de capacidade produtiva em imunizantes no Brasil permitiu a assinatura de acordos para produção local das vacinas para Covid-19. Porém, este feito também joga luz sobre as deficiências não solucionadas e os problemas estruturais ainda presentes na indústria farmacêutica brasileira, e surge como uma oportunidade de reflexão sobre as vulnerabilidades e os caminhos para solucioná-las. Confira no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Como financiar o auxílio emergencial
Na contramão do que pensa e faz o governo, este artigo do Observatório da Economia Contemporânea propõe-se a demonstrar que é possível financiar a baixo custo e com efeitos positivos sobre a situação fiscal, um programa robusto de auxílio emergencial, tanto para um maior número de pessoas como com maior remuneração
Mais de que um plano: a nova grande estratégia
Nos primeiros cem dias de seu governo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se libertou de vez da imagem que a oposição tentou colar em sua persona política, condensada na alcunha “Sleepy Joe” (“Joe Dorminhoco”). Da mesma forma, ele se demonstra tudo, menos moderado. Com determinação, ousadia e muita vontade política, em idade o mais velho presidente dos Estados Unidos pretende liderar um processo de rejuvenescimento do capitalismo norte-americano. Embora vários elementos já estivessem em pauta, como os megainvestimentos públicos em infraestrutura, a novidade é que agora são integrados a uma visão mais ampla que abarca não só a economia, mas também a esfera social e a retomada do papel de liderança global dos Estados Unidos. Confira no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
O fim do novo sindicalismo
A extensa lista de razões da crise do mercado de trabalho brasileiro e do próprio sindicalismo apontam para a principal pergunta desse ensaio: a agenda sindical brasileira atende à realidade da crise do mercado de trabalho causada pela desindustrialização, automação, informalidade e precarização? Confira no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Há um preço internacional do petróleo? Financeirização e combustíveis
As grandes transformações do capitalismo contemporâneo também se apresentam no mercado do petróleo, com o absoluto domínio dos fluxos financeiros na determinação dos seus preços e distribuição das rendas entre os diversos atores do mercado. Houve a crescente financeirização do comércio do produto físico, com a expansão dos contratos futuros, aumento da importância dos fluxos financeiros no financiamento dos enormes projetos de desenvolvimento dos novos imensos campos descobertos, maior militância dos fundos financeiros no financiamento da dívida e nas movimentações das ações das petroleiras e até na contabilização das reservas de petróleo das companhias. Confira no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
O teto dos gastos e o “desfinanciamento” do SUS
Em artigo publicado na Folha de S.Paulo, Marcos Mendes afirma que o teto de gasto não produziu impactos negativos sobre o financiamento dos serviços públicos, postulando, pasmem, que entre 2017 e 2019 o gasto na saúde foi maior em comparação com o modelo vigente antes do teto. Neste artigo, temos por objetivo refutar o argumento do colunista. Veja no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
BNDES: as debilidades da TLP
Desde janeiro de 2018, os novos financiamentos do BNDES passaram a ser indexados à Taxa de Longo Prazo (TLP). Essa decisão provocou uma mudança substancial no custo básico dos recursos administrados pela instituição. Com isso, as taxas cobradas pelo BNDES tiveram que subir na mesma dimensão. À luz das evidências disponíveis conclui-se que a TLP não serve para enfrentar crises nem para a retomada do investimento. Acompanhe no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Membros do Observatório da Economia Contemporânea
O mito da crise fiscal
Na atual conjuntura da economia brasileira, a ampliação do déficit e sua preservação enquanto durar o quadro de recessão é a medida correta a ser adotada, tanto do ponto de vista social, isto é, do emprego e da renda, mas também do ponto de vista fiscal-financeiro. Veja no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
As bravatas do bolsonarismo e as exportações brasileiras para a China
Existe a imagem errada de uma China que se especializou em manufatura para se tornar a fábrica do mundo e, em troca, importa produtos agrícolas, seguindo assim a máxima de especialização no comércio internacional. Na realidade, porém, a China investiu muito para aumentar a produção e a produtividade no setor agrário. Acompanhe no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
A economia global no pós-pandemia
A crise econômica ganhou autonomia em relação ao choque que a gerou. Isto é, apesar de a crise econômica ter origem na pandemia, é improvável que a solução do problema médico-sanitário resolva o problema econômico. Veja no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
O desafio da retomada
O choque determinado pela epidemia levará a uma contração do PIB, estimada entre 5% e 8%, e a uma ampliação das várias formas de subutilização da força de trabalho para um patamar entre 28 milhões e 33 milhões de pessoas. Diante desse quadro dantesco, o que fazer? Confira no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
A China (muito) além da “Sopa de Wuhan”
Percebe-se no documento Sopa de Wuhan, assinado por intelectuais badalados como David Harvey, Slavoj Zizek e Alain Badiou, além de um eurocentrismo cujos graves limites de análise são inversamente proporcionais à sua aceitação no seio da esquerda brasileira, um retorno a teses que relacionam o regime chinês a um “despotismo oriental” que um dia ocupou as visões distorcidas de Aristóteles, Voltaire e Wittfogel. Novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea demonstra certa perplexidade sobre o esforço de todos desses pensadores em exilar a China como parte fundamental do mundo pós-pandemia
Anatomia de um desgoverno: crônica de uma crise anunciada
Artigo do Observatório da Economia Contemporânea traça esquema das estruturas do governo Bolsonaro e analisa a dinâmica do governo tocada por essa distribuição de poder
Como financiar o Tesouro pela Conta Única?
Com atividades paradas, os maiores empregadores do país (micro, pequenas e médias empresas) são incapazes de sustentar folhas de pagamento. Pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo estimam perdas mensais em cerca de R$54 bi de renda dos trabalhadores por conta própria, informais, desempregados e em desalento em virtude do isolamento social. Veja no mais recente artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Guedes, o ilusionista
Aparentemente, o programa de enfrentamento à crise é robusto, alcançando cerca de 10,3% do PIB, mas na verdade ele é bem menor. Veja no mais recente artigo do Observatório da Economia Contemporânea
O contágio da bolha
À luz da tendência de intensificação geral da bolha em todos os mercados e países, documento do FMI já apontava há um ano alguns riscos particulares de maior potencial disruptivo ou de espraiamento: excessivo endividamento e elevada alavancagem das empresas não financeiras, busca desvirtuada de rentabilidade dos Investidores Institucionais, ampliação dos fluxos de capitais e aumento de endividamento de países periféricos, entre outros. Confira novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Petróleo: geopolítica e finanças unidas na crise atual
Há estimativas de que a demanda mundial de petróleo poderá se reduzir em até 5% nos próximos três meses, o que pode implicar uma queda de mais de 4 milhões de barris/dia na oferta mundial de petróleo. Confira novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
A nova estratégia do governo para desestatizações e desinvestimentos
Os argumentos utilizados pelo governo para justificar as desestatizações e desinvestimentos seguem sendo os supostos ganhos de eficiência na gestão econômica e o combate à corrupção política. No entanto, se, em 2019 tais medidas buscavam viabilizar as metas austeras de ajuste fiscal interno, em 2020 elas também buscam responder à crescente necessidade de recursos externos, dado o déficit projetado do balanço de pagamentos. Confira novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea.
A China pode crescer mais?
A China cresceu, pelo menos, o dobro da média mundial e dos Estados Unidos. Ao menos seis vezes mais que a Alemanha e sete vezes em comparação com o Brasil. Ou seja, mesmo pequeno em comparação ao seu passado recente de dois dígitos, o crescimento econômico chinês não é nada desprezível diante de um cenário internacional de incertezas aguçadas por uma guerra comercial/tecnológica impetrada pelos Estados Unidos contra a… China. Leia análise do Observatório da Economia Contemporânea.
Os limites do entreguismo: o fracasso do leilão do pré-sal
A ironia foi expressa pelo prórpio Guedes no seu desabafo no day-after: “Tivemos uma dificuldade enorme para depois vendermos de nós para nós mesmos”. Em outras palavras: os entreguistas entregaram o petróleo para eles mesmos.
O mercado da dívida pública no Brasil
O objetivo deste artigo é apresentar uma série de efeitos que a estruturação destes dois mercados (monetário e de dívida pública) causou para a economia brasileira. Leia análise no artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Reforma tributária solidária: uma oportunidade para mudar o Brasil
O ganho de arrecadação com os impostos sobre grandes rendas e grandes patrimônios deve ser usado para reduzir as alíquotas dos tributos sobre folha de pagamento e consumo, além de ajudar na formação do fundo de desenvolvimento regional. Dessa forma, teremos um sistema tributário mais justo, eficiente e alinhado com a realidade internacional, sem aumento da carga tributária. Veja análise no artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Internacionalização, desnacionalização e desenvolvimento
O Brasil tem uma elevada presença de capital estrangeiro nas suas estruturas de produção e de comércio de bens e serviços. Essa participação tem se ampliado substancialmente desde a crise financeira internacional, iniciada em 2008, e com a desaceleração em 2014 e posterior recessão econômica doméstica de 2015 a 2019. A participação estrangeira tem sido reforçada pelos elevados fluxos de Investimento Direto no País. Novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
União Europeia-Mercosul: um acordo regressivo
O acordo em si não vai, como quer fazer crer o governo, extinguir as desvantagens competitivas do que resta da indústria brasileira. Tampouco ele é a causa desses problemas. O aprofundamento da especialização em exportação de matérias-primas, embora venha de longe, é parte das políticas implementadas por este governo e o acordo opera em sintonia com esta visão. Veja análise no artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Um novo centro de gravidade: a centralidade da “Questão Nacional”?
A reforma da previdência, e sua vitória no plenário da Câmara, não foi resultado da capacidade de articulação política do governo. Foi uma vitória de um outro polo de poder que surge com força no parlamento: uma centro-direita comandada por um astuto político liberal (Rodrigo Maia) que ao tomar para si – e de forma corajosa – a “defesa da política” conseguiu aglutinar em torno de si o chamado “centrão”. Novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea.
BNDESPar: desenvolvimento e empresas nacionais
Como é típico de operações de renda variável, houve perdas em alguns ativos, mas os resultados pela ótica de carteira, que é a forma apropriada para avaliar o desempenho em renda variável, mostram que a BNDESPar é historicamente rentável. Além disso, as operações são precificadas em condições de mercado, sem subsídios, usando recursos da geração de caixa da própria BNDESPar, que também serve de fonte para o restante do sistema BNDES. Confira novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Conversibilidade do real: menos autonomia e mais volatilidade
A conversibilidade de jure teria implicações muito negativas para a economia brasileira. Acompanhe no artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Uma economia à deriva
Confira novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
O problema das três regras fiscais
Adotar meta de resultado primário induz a política fiscal a ser expansionista em períodos de expansão e contracionista em períodos de contração. Confira novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
A privatização em “marcha forçada” nos governos Temer e Bolsonaro
A ofensiva no discurso, entretanto, não necessariamente reflete os obstáculos reais que o governo vem enfrentando na prática. Confira novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
O projeto de autonomia do Banco Central: independência dos políticos ou da democracia?
Confira novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Além de liberalismo e intervencionismo: a gestão da Petrobras nos 100 dias de Bolsonaro
Para além do debate sobre as incoerências liberais ou sobre as inconsistências intervencionistas na Petrobras, o que se observa em curso nesses 100 primeiros dias de governo Bolsonaro é uma tentativa célere, e por vezes atabalhoada, de levar à cabo o desmonte do arranjo econômico-institucional que viabilizou a modernização energética e petrolífera brasileira. Novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
A pena e a tinta
Confira a seguir novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Lara Resende a meio caminho
Se for finalmente derrubado o tabu teórico que pregava limites espartanos para o gasto público, poder-se-á abrir uma avenida no campo da política econômica para se avançar rumo ao pleno emprego e ao financiamento do Estado de Bem Estar Social. Artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Pré-sal: o ônus e o bônus do excedente
O maior leilão de reservas de petróleo do mundo está marcado para outubro deste ano. Mas esta não será tarefa fácil. Novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Uma reforma iníqua
O pouco de progressividade da proposta é largamente compensado pela regressividade quando se analisa a questão do tempo de contribuição e a redução de benefícios. Aqui a lógica não é distributiva nem de equidade, mas apenas fiscal. Confira no Observatório da Economia Contemporânea
A intencional discrição do homem de Chicago
Equipe econômica projeta sem alarde a implosão de boa parte das instituições e aparelhos de Estado que bem ou mal escoravam nossa sociedade desde a Constituição 1988. Artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Vale: uma empresa financeirizada
A nova tragédia de Brumadinho poderia ter sido evitada e/ou seus impactos minimizados, poupando dezenas de vidas, se maiores investimentos em manutenção e segurança das barragens de rejeitos tivessem sido realizados. Acompanhe artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Ladeira abaixo
Fatos apontam para dois processos em curso: a desaceleração econômica e o insuflar da bolha. Confira a seguir novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Brasil: o desenvolvimento interditado
Ao adotar uma estratégia de desenvolvimento completamente baseada no mercado, abrindo mão de políticas e investimentos públicos voltados para motivar a pesquisa, a inovação e a produção de bens de alta tecnologia, o Brasil tem caminhado em direção oposta às estratégias adotadas pela União Europeia, a China, os Estados Unidos, entre outros países.
China: Qual o paradigma moderno? “Sinomics” ou o “Socialismo de Mercado”?
As quatro décadas de robusto e resiliente crescimento econômico chinês, não podem ser apenas caracterizados como resultado de um sistema “capitalista de Estado”, conforme acreditam desde muitos ortodoxos até a ampla maioria dos pesquisadores marxistas
O liberalismo panglossiano
Dados sugerem que, em razão do peso da dívida externa, se deve tomar com cautela o argumento liberal-panglossiano para o qual estaria havendo uma substituição dos recursos do BNDES pelos dos mercados de capitais doméstico. Acompanhe artigo do Observatório da Economia Contemporânea.
A retórica do “ajuste fiscal” e “mais do mesmo”
Medidas de ajuste, no sentido tradicional, só têm enfraquecido ainda mais a atividade produtiva, gerando deterioração maior do quadro das contas públicas. Este artigo faz parte do Observatório da Economia Contemporânea.
O que se pode esperar da economia no governo Bolsonaro?
Algum crescimento virá apesar das políticas do novo governo, pois já está de algum modo “contratado” em função do próprio movimento cíclico da economia. Novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
A economia global: um cenário sombrio
A previsão do FMI de manutenção do crescimento mundial em 3,7% em 2019 parece cada vez menos realista. Mesmo a projeção da OCDE de uma ligeira desaceleração em 2019 pode se revelar otimista. Novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Méritos e desafios de uma agenda externa multilateral
Uma característica bastante positiva da pauta de comércio exterior brasileira é a sua diversificação geográfica. O Brasil é o que se denomina de “global trader”, o que reduz a dependência do país às flutuações macroeconômicas e mudanças políticas de um único país ou região. Artigo do Observatório da Economia Contemporânea
O cruzado tropical e as origens do liberalismo teocrático
Pela primeira vez desde o Império a mais poderosa e organizada carreira burocrática do Estado brasileiro, a diplomacia, será chancelada por uma doutrina teocrática das Relações Exteriores. Confira mais um artigo do Observatório da Economia Contemporânea
A derrota da socialdemocracia?
As contradições são parte essencial de todo e qualquer projeto, mas é objetiva a reunião de forças em torno de um projeto ultraliberal e disposto a enterrar todo e qualquer rastro, não de “comunismo”, e sim de socialdemocracia. Confira o segundo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Conjecturas sobre o governo Bolsonaro
Projeto de poder Bolsonaro propõe como uma gestão econômica ultraliberal, com substancial encolhimento do Estado por meio da ampla e irrestrita abertura ao exterior, das privatizações de empresas e do sistema de financiamento público, da supressão de direitos trabalhistas e da independência do Banco Central. Confira artigo do Observatório da Economia Contemporânea
O que está em jogo na independência do Banco Central?
A questão muda se o entendimento é que o BC tem responsabilidades mais amplas do que a estabilidade de preços e toma decisões que implicam arbitrar interesses
Os óbices do financiamento
As dificuldades em lidar com patamares e volatilidades excessivos das variáveis macroeconômicas e a conhecida aversão ao risco do setor financeiro privado levaram a que o sistema financeiro brasileiro de longo prazo se constituísse em torno de bancos públicos
As veredas da infraestrutura
No Brasil, nos últimos anos, a queda da participação dos investimentos em infraestrutura no PIB para patamares abaixo de 2% foi caraterizada por uma redução ainda mais drástica do investimento público. Como reverter esse quadro e ampliar os investimentos em infraestrutura, tanto públicos quanto privados?
Reservas internacionais e autonomia de política macroeconômica
Benefícios em termos de ganho de autonomia superam os custos da estratégia precaucional
Salário mínimo, pobreza e distribuição da renda
Olhando para frente, a questão mais relevante é a necessidade que o novo governo terá, já em 2019, de definir uma nova regra para o reajuste do mínimo
Reservas internacionais e financiamento do investimento
Qual a conveniência de usar parte das reservas internacionais para financiar o investimento privado, em particular, aquele direcionado à infraestrutura?