No tempo das ilusões perdidas: Saúde e guerra
É preocupante que a Assembleia Mundial da Saúde deixará de lado a formulação de novas resposta a futuras pandemias.
É preocupante que a Assembleia Mundial da Saúde deixará de lado a formulação de novas resposta a futuras pandemias.
Algumas causas dessa crise energética são conjunturais e poderão ser superadas no transcurso de 2022, mas outras se manterão e devem forçar mudanças dentro da própria matriz energética dos países mais afetados, redirecionando investimentos e forçando algumas escolhas dramáticas
Leia o quarto artigo da série do Le Monde Diplomatique Brasil com análises de militantes de movimentos sociais inspiradas nas manifestações pela democracia e contra Bolsonaro realizadas no dia 7 de setembro.
Como viver no país que luta para que não haja luto
Até o início de abril, a imprensa mundial saudava a façanha do primeiro-ministro indiano e sua “diplomacia da vacina”, capaz de conter a China. Hoje em dia, a Covid-19 provoca uma destruição tamanha que levou o país a uma falta de vacinas, de medicamentos e de oxigênio. E, pela primeira vez desde 2014, Narendra Modi teve de pisar no freio
Pazuello, sem formação qualquer na área da saúde, assumiu o Ministério mais importante na pandemia porque era necessário que houvesse uma disposição, dentro de uma cadeia de comando, de respeitar a hierarquia e assumir os riscos em nome de um “projeto ideológico”, sem responder pessoalmente às consequências desses atos
A crise gerada pela pandemia mostrou que ter capacidade doméstica na produção de vacinas e medicamentos faz diferença em termos de segurança sanitária. A existência de capacidade produtiva em imunizantes no Brasil permitiu a assinatura de acordos para produção local das vacinas para Covid-19. Porém, este feito também joga luz sobre as deficiências não solucionadas e os problemas estruturais ainda presentes na indústria farmacêutica brasileira, e surge como uma oportunidade de reflexão sobre as vulnerabilidades e os caminhos para solucioná-las. Confira no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Em sua saga para aniquilar o Estado brasileiro, ao relevar inaptidão, despreparo e desprezo pela ação pública, o presidente conduz um governo que alimenta o preconceito contra tudo que é público e deixa implícita a direção a tomar: franquear ao privado a gestão da nação
Na contramão do que pensa e faz o governo, este artigo do Observatório da Economia Contemporânea propõe-se a demonstrar que é possível financiar a baixo custo e com efeitos positivos sobre a situação fiscal, um programa robusto de auxílio emergencial, tanto para um maior número de pessoas como com maior remuneração
Dos 11 titulares da CPI da Covid, o governo conta com o apoio de apenas 4 (PP, PL, DEM e Podemos) e com a oposição indubitável de 2 (Rede e PT). Sua força dependerá significativamente da atuação da bancada que se diz independente, composta por 5 membros dos seguintes partidos: PSD, PSDB e MDB
A vida é mesmo considerada essencial quando as escolhas políticas são pautadas pelo princípio de que sua preservação vem em primeiro lugar. Saúde e educação são efetivamente reconhecidas como essenciais não em discursos retóricos, mas com a destinação dos recursos necessários, políticas públicas consistentes e diálogo constante com a sociedade civil organizada
Nega-se, sem cerimônia e sem vergonha, a esfericidade da Terra, as mudanças climáticas provocadas pelo desmatamento e emissão de gases poluentes, a eficácia da vacina, a necessidade de distanciamento social e do uso de máscara como medidas de contenção da Covid-19