Em meados dos anos 1990, o conhecido sociólogo peruano Anibal Quijano sustentava que “a mais pungente questão que circula entre os intelectuais latino-americanos é a da identidade”. Não era, entretanto, uma questão que parecia interessar à intelectualidade brasileira da época, em geral convicta de que essa temática já tivesse sido por demais abordada no passado …
Esse jogo hegemônico de opostos ainda pode parecer evidente num contexto de memória escravagista. Nunca se falou, por exemplo, num “continente amarelo” (como se fala desde sempre num “continente negro”): a persistência classificatória do “negro” é um álibi para a coincidência histórica entre a África e o tráfico escravagistaMuniz Sodré
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