O paradoxo da água
A Água é um recurso vital e desvalorizado com abundância aparente, escassez real e impactos na Saúde Única
A Água é um recurso vital e desvalorizado com abundância aparente, escassez real e impactos na Saúde Única
As lições de “Rios DesCobertos” e de “Graffiti Contra Enchente” elevam ao CEU a sabedoria de quem mergulha nessas águas
Impacto da seca severa já pode ser observado no Brasil e gera prejuízos no setor elétrico, na navegação, no abastecimento de água, na saúde pública e na produção de alimentos
O questionamento do nosso sistema alimentar e a necessidade de reduzir o consumo de alimentos de origem animal é um assunto cada dia mais presente
Venda da companhia de saneamento básico de São Paulo deve provocar aumento da tarifa e piora na prestação de serviço
População da cidade histórica pagava uma taxa de água de aproximadamente R$ 27 por mês. Após a privatização, 10m³ de água, para a tarifa residencial, passaram a corresponder a R$ 79,88
A tutela das terras indígenas é um componente essencial de nossa estratégia compartilhada de mitigação do clima
O Ministério da Transição Ecológica da França lançou, em 23 de maio, uma consulta sobre a adaptação do país a um aumento de 4 °C em sua temperatura média. Essa antecipação dos efeitos do desregulamento climático diz respeito especialmente ao problema da água, que está se tornando objeto de cada vez mais conflitos. Alguns atores, como agricultores ou industriais, reservam para si quantidades significativas de água doce, contornando as restrições impostas à população (ler nas págs. 22 e 24). Em todo o planeta, esse recurso disputado alimenta tensões geopolíticas (ver infográficos). Enquanto isso, a questão do papel do poder público no financiamento de infraestruturas ainda está em aberto (ler abaixo)
As crescentes necessidades da indústria geram hostilidade entre os usuários indignados com o desperdício de quantidades significativas de água pura, como acontece ao norte de Grenoble, na França, com a expansão da fábrica de chips da STMicroelectronics
Graças à narrativa neoliberal, naturalizaram-se concepções estritamente econômicas sobre o meio ambiente e os recursos naturais essenciais. Com a água não foi diferente
Como diretor-presidente da ANA por oito anos não posso aceitar que sejam atribuídos à sua história adjetivos como “não é técnica”, é “discriminatória”, “ineficiente”, “não é neutra”, é “intolerante”, “exorbita seu papel”, e que é irracional (!) “manter-se nela a competência de editar normas de referência”
A boa prática participativa e de busca de entendimento entre perspectivas diferentes recomenda dar luz e voz para a argumentação contrária a essa visão do setor privado no saneamento básico