Negar o sexual na infância diz o que sobre nós?
Não reconhecer a criança como um ser sexual ou até impedir que o assunto da sua sexualidade seja debatido contribui para que o tema se torne um grande tabu. Perdemos com isso a possibilidade de pensar em propostas educacionais que considerem esse aspecto tão fundamental para a constituição da subjetividade da criança. Ademais, isso me parece imprescindível em um país que registrou, em 2020, 14.000 acusações de abuso sexual infantil e que contabiliza cerca de 100 estupros de crianças e adolescentes por dia