Órgãos de segurança atuam contra os Guarani Kaiowá no MS
O Massacre de Guapoy deixou um morto e dezenas de feridos. Nos últimos 20 anos foram dezesseis mortes e os casos seguem sem solução e, alguns deles, sequer saíram do inquérito policial
O Massacre de Guapoy deixou um morto e dezenas de feridos. Nos últimos 20 anos foram dezesseis mortes e os casos seguem sem solução e, alguns deles, sequer saíram do inquérito policial
Rezadeiras são ameaçadas e insultadas por pessoas ligadas a igrejas evangélicas. A violência conta com apoio de uma espécie de milícia e do “capitão” que atua na aldeia Amambai
Documentário “Negligência de quem?” estreia amanhã, 24/11, no canal do Youtube do Le Monde Diplomatique Brasil (youtube.com.br/diplobrasil) seguido de debate, às 17 horas com especialistas entrevistados no filme.
Em caso emblemático, portaria da Terra Indígena Guyraroka foi anulada em 2014 pela Segunda Turma do STF, com base na tese restritiva do marco temporal e sem jamais ouvir a comunidade. Idosos, adultos e crianças aguardam por decisão em acampamentos há mais de 20 anos.
Ao longo de 2016 percebeu-se que o poder Judiciário, em primeira instância e nos tribunais regionais federais, tratou de seguir a lógica do Governo Temer tomando para si a centralidade das discussões relativas aos direitos indígenas e descaracterizando procedimentos demarcatórios. Pode-se afirmar que houve, neste período, graves retrocessos no que tange à perspectiva de consolidação de políticas que atendam às necessidades e aos direitos indígenas.Lucia Helena Rangel e Roberto Antonio Liebgott
O deputado federal Aluísio Mendes (PTN/Podemos) participa de ato que incitou a população de Viana (MA) a atacar indígenas que, horas antes, haviam ocupado sítio na região. O saldo é de 22 gamela feridos, dos quais cinco a bala e dois com a mão amputada. “Depois que viam que não se mexia mais, partiam para cima de outro”, relata indígena
Sob fortes ataques de mineradoras e do agronegócio contra seus territórios e defendendo o que resta de seus direitos Constitucionais, cerca de três mil representantes de povos indígenas de todo Brasil encontram-se no Acampamento Terra Livre para resistir à avalanche ruralista
Este artigo analisa a conjuntura política brasileira do ponto de vista das terras indígenas, mostrando como a intensificação do ataque aos direitos dos índios está ligada a um processo mais amplo de ofensivas que se deram tanto nas gestões anteriores do Executivo Federal como nos âmbitos do Legislativo e do Judiciário. Intimamente ligadas a políticas etnocidas, genocidas e ecocidas – como aquelas que visam favorecer o setor elétrico, o de mineração e o de construção civil (em detrimento dos modos de vida e das garantias constitucionais de populações minoritárias)
A morte de mais uma liderança indígena em Mato Grosso do Sul expõe massacre do povo guarani kaiowáCaio Zinet, Israel “Sassá” Tupinambá, Mario Cabral