Transe e vertigem: sair de si para retomar o movimento
Confira resenha do livro Do transe à vertigem: ensaios sobre bolsonarismo e um mundo em transição, escrito pelo filósofo Rodrigo Nunes e lançado neste ano pela Ubu Editora
Confira resenha do livro Do transe à vertigem: ensaios sobre bolsonarismo e um mundo em transição, escrito pelo filósofo Rodrigo Nunes e lançado neste ano pela Ubu Editora
Aquilo que muitos entendem como ‘natural’ na língua pode ser uma convenção, como no caso do masculino genérico. Leia artigo de Jana Viscardi sobre como a língua também figura como um espaço de disputa de poder
Em entrevista, o mestre em Linguística pela Unicamp Gustavo Conde analisa que a adoção de uma linguagem inclusiva é um “processo que nos torna mais fortes enquanto sociedade e enquanto sujeitos”
Em japonês, não é possível dirigir-se em termos idênticos a um superior e a um colega de trabalho, nem mesmo ao seu irmão mais velho e ao mais novo. A língua ajustou-se a uma sociedade vertical em que a submissão foi erigida enquanto virtude
Ao relacionarmos silêncio e prosa, queremos, com isso, fazer o elogio da fala. É certo que a banalidade nos domina; mas é certo também que, sem a fala, seremos reduzidos a seres sem política, sem tolerância, sem poesia; em síntese, sem o humanoAdauto Novaes
Nós somos aqueles para quem, fora do entretenimento, não há salvação! E, mesmo nos palcos e nas arenas esportivas, cada vez somos menos do que já que fomos. Mesmo assim, com a força dos Ancestrais e dos Orixás, falamos, cantamos e escrevemos, denunciando o racismo deste país tão simpático quanto mentiroso
A retórica e a eloqüência da tradição literária árabe remontam a mais de mil e duzentos anos. Foram escritores de Bagdá, como Al-Jahiz e Al-Jurjani, que elaboraram, então, sistemas inacreditavelmente inteligentes e modernos.