Uma revolução social para enfrentar a extrema direita
Não há, porém, como derrotar a extrema direita e o fascismo sem uma revolução social que resolva a questão nacional e democrática, retome o projeto de desenvolvimento nacional e realize as urgentes e necessárias reformas tributária e bancária-financeira
O Brasil vai às urnas no início do próximo mês impondo até lá uma missão às forças populares de esquerda: depois de um longo período de repressão que levou ao golpe que destituiu Dilma Rousseff e impulsionou a guerra jurídica da Lava Jato, é o momento de retomar o espaço das ruas, mostrar a sua cara, manter uma atuação que combine a militância nas redes sociais com a militância nas ruas. As eleições municipais deste ano ocorrem em um ambiente de crescimento do PIB, dos investimentos, do emprego, da renda e de fortalecimento dos programas sociais reimplantados pelo presidente Lula, que geram efeitos positivos significativos sobre a população em geral e setores populares, em especial. O PT, seu principal partido, tem 1.380 candidaturas próprias majoritárias, disputando prefeituras em 13 capitais e 126 cidades com mais de 100 mil eleitores, número que supera o da eleição de 2020. Também tem cerca…