Desde a Segunda Guerra Mundial, a energia desempenha papel crucial nos interesses diplomáticos e militares dos Estados Unidos. A política energética do país foi por muito tempo dominada pelo receio de sua vulnerabilidade: com o declínio, considerado irreversível, de sua produção de petróleo e uma dependência cada vez maior das importações provenientes do Oriente Médio, …
Um espectro assombra a Europa: o da pane seca. Desde a invasão da Ucrânia, as sanções ocidentais contra a Rússia provocaram uma alta brutal nos preços do gás e do petróleo, e lançaram uma batalha mundial pelo acesso às energias. Os europeus são os idiotas desse conflito. Incapazes de planificar uma transição para os recursos renováveis, eles trocam com urgência sua dependência em relação a Moscou por uma submissão a Washington (pág. 20). Isso porque a energia é uma questão de soberania. Ela compromete fornecedores e consumidores, oferece aos cartéis produtores uma arma geopolítica, como a que foi empregada durante o choque do petróleo de 1973 (pág. 18), e deixa as potências autossuficientes em uma posição de força.
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