E se Assange se chamasse Navalny? - Le Monde Diplomatique Brasil

IMPRENSA E CONVENIÊNCIA

E se Assange se chamasse Navalny?

por Serge Halimi e Pierre Rimbert
3 de novembro de 2021
compartilhar
visualização

Recordemos a comoção internacional provocada pela tentativa de assassinato do advogado Alexei Navalny: outro adversário corajoso do poder, outro denunciante que o Estado ameaça e persegue, mas detido num cárcere russo, e não numa prisão londrina. Tudo se passa como se sua oposição ao presidente Putin houvesse tornado Navalny mais “humano” que Assange, também ele dissidente, mas do “mundo livre”

Em março de 2017, Julian Assange completou seu quinto ano de reclusão na embaixada do Equador em Londres. Os dirigentes da CIA queriam a todo custo apanhá-lo e até mesmo matá-lo: o WikiLeaks, do qual é cofundador, acabava de revelar os meios utilizados pela agência para espionar equipamentos eletrônicos. A fuga parecia iminente. Os chefões …

Conteúdo apenas para Assinantes



Artigos Relacionados

RESENHAS

Miscelânea

Edição 189 | Mundo
GEOGRAFIA, ESTRATÉGIA E A IMPORTÂNCIA DAS TROPAS

O ataque de Karl XII contra a Rússia

Edição 189 | Russia
por Lionel Richard
LETRAS

A literatura, um produto a mais

Edição 189 | Mundo
por Hélène Ling e Inès Sol Salas
UMA PROPOSTA PARA SECAR O MEDITERRÂNEO

Atlantropa, o ancestral dos grandes projetos inúteis

Edição 189 | Mediterrâneo
por Pierre Rimbert
“O SISTEMA DESMORONA DIANTE DE NOSSOS OLHOS”

A roda quadrada das finanças

Edição 189 | EUA
por Renaud Lambert, Frédéric Lemaire e Dominique Plihon
UMA LIMPEZA ÉTNICA DISFARÇADA

Tanzânia: o povo massai expulso pelo turismo – e pela caça

Edição 189 | Tanzânia
por Cédric Gouverneur
SANÇÕES DOS ESTADOS UNIDOS, FUGA DE CÉREBROS E BUROCRACIA

A China está perdendo a batalha da inteligência artificial?

Edição 189 | China
por Gabrielle Chou
DE RIAD A MOSCOU, O ATIVISMO DA CHINA

Pequim, o promotor da paz?

Edição 189 | China
por Akram Belkaïd e Martine Bulard