Quais serão os desafios da política externa brasileira em 2025?
O Brasil deve se atentar a três relações políticas: com os Estados Unidos, a Venezuela e a Argentina, devido aos acontecimentos de 2024
O Brasil deve se atentar a três relações políticas: com os Estados Unidos, a Venezuela e a Argentina, devido aos acontecimentos de 2024
A expectativa é que mais de 10 mil representantes de movimentos e organizações sociais estarão presentes em 200 atividades autogestionadas
Após uma ruptura marcada por paranoia ideológica no Golpe de Estado de 1964, as relações sino-brasileiras foram retomadas ainda na mesma ditadura que as execrou
Os princípios da autonomia e da democracia precisam ser combinados na política externa do governo Lula, a fim de melhor refletir o pacto eleitoral de 2022, no âmbito doméstico, e aumentar as margens de manobra do Brasil e de seus vizinhos em relação tanto aos EUA quanto à China, no âmbito internacional
A Venezuela encontra-se exaurida. A começar de parte importante da população que vem debandando do país há vários anos, com o agravamento da crise econômica e social
Inquietos com a continuação da invasão russa à Ucrânia e pensando em missões humanitárias, países europeus têm aumentado os efetivos de defesa e renovado a compra de equipamentos militares
Depois de cultivar por muito tempo uma diplomacia autônoma, a França agora não para de se alinhar ao restante do Ocidente. Nos conflitos na Ucrânia e em Gaza, ela não se distingue dos Estados Unidos e dos europeus. As recomposições geopolíticas em curso e a afirmação dos países do Sul justificariam, ao contrário, a perseguição de um caminho francês inspirado em De Gaulle e Mitterand
Crise do neoliberalismo tem levado à elevação de diversas crises a nível internacional
Grupo de países criado entre 2009 e 2011, os Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – acabam de receber seis novos membros: Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Embora seja muito diversa para oferecer uma visão comum da ordem internacional, essa aliança ilustra a nova geopolítica: a de um mundo à la carte
Com o retorno de Lula à Presidência, a geopolítica latino-americana deve se modificar em virtude da retomada brasileira da prioridade em termos de integração regional
Mais de cinquenta fronteiras terrestres no mundo são objeto de disputas entre vizinhos. Alguns conflitos dão origem a confrontos regulares, outros estão congelados, e alguns se encontram ainda em via de resolução, tendo os países envolvidos decidido negociar. É o caso de Hanói e Phnom Penh, que iniciaram discussões há mais de doze anos
“É preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz”, declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 14 de abril, em Pequim, durante uma visita de Estado. Tal posicionamento sobre o conflito ucraniano tem valor simbólico, em um contexto em que muitos países latino-americanos buscam se livrar da hegemonia de Washington