“Hoje, não amanhã”
Nos cinquenta anos do golpe, somos chamadas a construir a memória como uma ponte intergeracional que permite aos povos “não esquecer” as atrocidades ocorridas na história recente de nosso país
Com o golpe de Estado civil-militar de 11 de setembro de 1973, começa a ser escrita uma história sombria no Chile, a qual perdurou por dezessete anos. Hoje, meio século após esse evento, é essencial prestar homenagem às mulheres que com seus corpos e convicções tiveram que defender a própria vida e a de seus parceiros, filhos, netos e netas, sem renunciar aos seus ideais, enfrentando a repressão política, a violência física, psicológica e sexual, a tortura, o exílio e até o desaparecimento e a morte. Elas, sem hesitar, se aglomeraram nos centros de detenção e enfrentaram os militares para encontrar seus familiares, presos furtivamente e de maneira violenta. Aqueles que se opunham ao regime foram encarcerados sem nenhum respeito pelos direitos civis e políticos que toda pessoa possui no que diz respeito a não ser “submetido a torturas ou a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes” (ONU, 1948,…
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